O texto soa poético: "Quando você nasce em um mundo onde você não se encaixa, é por que você nasceu para ajudar a criar um mundo novo"; o fato de ter por suporte uma cédula monetária, reforça seu conteúdo político. Trata-se de um discurso libertário e um convite a uma ação ativa para transformar o mundo num lugar que abarque a diferença e não discrimine indivíduos, portanto, mais justo e democrático para todos.
Não existe inocência, a escolha das palavras compromete e corrompe o sentido da notícia. Este esquema bastante simples, no entanto, já mostra procedimento recorrentes do jornalismo da Globo, em relação à notícia que vão contra seus interesses.
A ironia reside no descompasso entre o plano de fazer um trabalho em "conjunto" de forma separada, em contraponto com o cartaz, aplicado no altdoor de forma inversa/incorreta.
Na paleta cromática, a cor da pele determina quem deve ser considerado manifestante ou vândalo em uma manifestação. O Policial Militar, como um professor em sala de aula, indica quem deve ser, consequentemente, reprimido com violência, indicado no fato do policial fardado e armado.
De maneira sintética, o chargista Mário usa o "buraco do rato" para, através do desenho do prédio dos três poderes em Brasília (desenhados numa parede), mostrar a sordidão dos políticos brasileiros.