domingo, 14 de dezembro de 2025

TEMA FUVEST 2026: “O perdão é um ato que pode ser condicionado ou limitado”

 Candidatos puderam escolher entre um texto dissertativo-argumentativo e uma carta


A FUVEST realizou neste domingo a prova do primeiro dia da 2ª  Fase do seu Vestibular 2026. O candidato pôde escolher entre duas propostas de redação: uma dissertativa-argumentativa sobre o tema “O perdão é um ato que pode ser condicionado ou limitado” e uma carta a uma personagem hipotética que o tivesse acusado falsamente da prática de um ato moralmente reprovável, explicando a razão pelas quais concederia ou não o perdão.


Seis textos apoiaram o vestibulando: “Súplica de oficial nazista provoca reflexão sobre limites do perdão”, de Juliana de Albuquerque; “Tudo é Rio”, de Carla Madeira; a poesia Mar Novo, de Sophia de Mello Breyner Andresen; a foto “Cessar-fogo em Gaza permite o regresso à casa”, de Abdel Kareem Hana/AP; a música “Tá Perdoado”, de Arlindo Cruz; e um trecho do livro Iaiá Garcia, de Machado de Assis.


Além da redação, os candidatos enfrentaram 10 questões discursivas de Língua Portuguesa, que abordaram interpretação de textos, gramática e literatura, com base na lista de obras obrigatórias do vestibular. Uma das questões explorou o conceito de artistismo a partir da fotografia “Serra Pelada”, de Sebastião Salgado, incluída pelo jornal The New York Times em uma seleção de 25 imagens que definem a modernidade desde 1955.


A prova também trouxe temas bastante atuais. Entre eles, a crise climática, discutida a partir de uma charge do cartunista Jean Galvão, e reflexões sobre a forma como as pessoas vêm se transformando em uma “nuvem de dados” na sociedade contemporânea, com base no artigo do jornalista e professor Marcelo Soares.


No campo da literatura, Nebulosas, de Narcisa Amália, em comparação com a obra Cosmos, de Carl Sagan, foi um dos livros da lista obrigatória cobrados. Também fizeram parte da prova outros títulos, como As meninas, de Lygia Fagundes Telles; A visão das plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida; Memórias de Martha, de Julia Lopes de Almeida; Opúsculo Humanitário, de Nísia Floresta; e Canção para ninar menino grande, de Conceição Evaristo.





A prova foi aplicada em 22 cidades da Região Metropolitana de São Paulo, do interior e do litoral, incluindo a capital paulista. Ao todo, 680 salas, distribuídas em 36 escolas, receberam os vestibulandos.


Segundo a Fuvest, seis textos apoiaram o vestibulando: “Súplica de oficial nazista provoca reflexão sobre limites do perdão”, de Juliana de Albuquerque; “Tudo é Rio”, de Carla Madeira; a poesia Mar Novo, de Sophia de Mello Breyner Andresen; a foto “Cessar-fogo em Gaza permite o regresso à casa”, de Abdel Kareem Hana/AP; a música “Tá Perdoado”, de Arlindo Cruz; e um trecho do livro Iaiá Garcia, de Machado de Assis.


Para a professora Amanda Rodrigues, analista pedagógica da plataforma Redação Nota 1000!, o tema se encaixa bastante do perfil da Fuvest "por levar a uma reflexão mais crítica, por não haver uma solução pronta, necessariamente".


"Pode haver tanto a defesa de um ponto quanto de outro, ou até mesmo reflexões em situações em que o perdão poderia ser condicionado, ou situações em que caberiam perdão limitado. Também seria interessante, por exemplo, considerar quais seriam as consequências do ato de perdoar ou da falta de perdão nas relações individuais, também nas relações sociais", resumiu.


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