Eutanásia é um termo grego que significa "boa morte" ou "morte apropriada"; contudo, diferente da cultura helenistica, com sua visão estóica da existência, no Brasil, por suas raízes essencialmente cristãs essa prática torna-se condenada. O suicídio assistido, como instrumento de apagaziguamento final ao indivíduo em sofrimento não é legalizado no país; o que mostra necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre a importância de sua implementação.
Muitos indivíduos afirmam que o suicídio e, consequentemente, a eutanásia é um crime, já que nenhum ser humano tem o direito de tirar uma vida, ainda que ela lhe pertença. Nessa perspectiva religiosa, a alma sagrada sofreria após a morte, uma danação perpétua. Condenados, seriam igualmente os "facilitadores do assassinato", e portanto, caso o Estado chancelasse esse ato estaria conspurcando a nação. Outros, contudo, destituídos de visão religiosa, são contrários, como no caso de profissionais da saúde, por questões éticas e morais.
De acordo com a Constituição, o Brasil é um estado laico, todavia, na prática – ainda mais com a ascensão do evangelismo no país – há muitas decisões político-legislativas contraditoriamente fundamentadas pelo cristianismo. Não por acaso Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça e Canadá, países de maioria ateia, sansicionou a eutanásia para casos de doenças crônicas, terminais, delibitantes e degenerativas. Se para alguns é uma violação dos direitos humanos abreviar vidas, justifica-se por garantir a dignidade do indivíduo respeitando seu direito individual.
Maximize segunda manhã. Falta fazer a conclusão e revisar.
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