A queda da natalidade
A queda da natalidade no mundo está relacionada, entre outros fatores, à entrada da mulher no mercado de trabalho, à instabilidade econômica, além de mudanças comportamentais ligadas à ascensão do capitalismo.
O ingresso de mulheres nas mais diversas áreas do campo profissional nos últimos trinta anos, mudou em definitivo as famílias e, portanto, a sociedade. Se antes o patriarcalismo as confinava ao lar (como responsáveis pelas atividades domésticas, criação/educação dos filhos), o trabalho e a carreira profissional alteraram drasticamente suas funções na sociedade.
As grandes crises econômicas tornaram o mundo mais violento, instável e inseguro. O desemprego fez com que muitos deixassem de gerar filhos, já que implicava mais gastos. No capitalismo selvagem, as casas minguaram em apartamentos cada vez menores, entretanto, aqueles que optaram por um único filho, viram-no crescer espremido em áreas de serviço e/ou confinado em frente à televisão.
Medo de perder a liberdade, relações pouco duradouras e adiamentos decorrentes da ambição profissional são outras razões para a redução da natalidade. No mundo competitivo atual, as pessoas se tornaram mais egoístas/individualistas, não querem se doar a outrem, ainda mais por que as novas configurações familiares não exigem a paternidade. Se no passado, a prole era garantia de mão de obra, na era tecnológica é um custo financeiro e emocional que poucos querem pagar.
A redução dos nascimentos é produto de uma sociedade mais hedonista e menos fraternal e humana. Acreditamos, portanto, que o aumento da natalidade só se fará resgatando laços familiares de afeto e trocas. Será necessário, igualmente, estimular casais a se reproduzirem, por meios de incentivos em saúde, segurança e educação. Um mundo sem filhos é um mundo sem futuro.
[Redação realizada em sala de aula (Maximize - Mauá)
29.11.2016.
Revisado em 28.06.2017.
Revisado em 28.06.2017.
(Revista e alterada pelo Prof. Eduardo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário