Blogue de Técnica de Redação elaborado pelo professor Eduardo de Araújo Teixeira com fins fundamentalmente educacionais.
quinta-feira, 29 de julho de 2021
quarta-feira, 28 de julho de 2021
O nunca deixa de cair num vestibular da matéria de LITERATURA
1 - Trovadorismo: saber identificar os tipos de cantigas (amor, amigo, escárnio e maldizer).
2 - Humanismo: saber o que é teatro alegórico, quem foi Gil Vicente e suas principais peças, e diferencial cantigas trovadorescas de cantigas palacianas.
3 - Classicismo: saber o que é um soneto, verso decassílabo, poema épico e principalmente saber quem foi Camões e o enredo e principais partes de Os lusíadas.
5 - Romantismo: Saber quem foi Álvares de Azevedo, Castro Alves; e quem foi José de Alencar e o enredo de seus principais romances (Iracema, O guarani e Senhora).
6 - Realismo: biografia de Machado de Assis, e conhecer seus contos e o enredo dos seus principais romances: Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro e Quincas Borba
7 - Modernismo: Saber tudo sobre a Semana de Arte de 22 e o conceito de Antropofagia. (Mário de Andrade e Oswald de Andrade). Ênfase no romance Macunaíma, de Mário.
8 - Modernismo poesia: Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles.
9 - Modernismo prosa: Regionalismo de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Raquel de Queiroz. Saber tudo sobre Guimarães Rosa e Clarice Lispector.
10 - Tropicalismo e conhecer as letras das canções de Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Cartola, Adoniran Barbosa, Tom Jobim, Cazuza, Titãs, Legião Urbana, Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro e Chico César.
TEMAS
1 - A "romantização da pobreza" pela mídia no Brasil.
2 - Solidariedade no contexto da pandemia.
3 - A prática do "cancelamento" (linchamento moral), nas redes e na mídia, de políticos, "youtubers", artistas e outras personalidades públicas.
4 - A cobrança do posicionamento político de artistas no Brasil atual.
5 - O impacto do isolamento social nas relações familiares no contexto da pandemia.
6 - Conquista de direitos e a persistência da violência contra LGBTQia+ no Brasil.
7 - O impacto da automedicação na (saúde da) população brasileira
8 - Como combater o movimento antivacinação e a descrença no pensamento científico.
9 - Desafios e mudanças no processo educacional em decorrência da Covid-19.
10 - Os efeitos (e mudanças) no trabalho no contexto da pandemia do Novo Coronavírus.
11 - Festas e aglomerações durante a pandemia: inconsequência, indiferença ou alienação?
segunda-feira, 19 de julho de 2021
REDAÇÃO: Tema: Conquista de direitos e a persistência da violência contra LGBTQia+ no Brasil
O DIREITO DE SER "ENTENDIDO"
Muitos cidadãos são discriminados em decorrência de seu gênero e/ou sexualidade no Brasil. O artigo 5° da Constituição Federal, de 1988, afirma: "Todo cidadão é igual perante a lei", entretanto, a homofobia e a transfobia são práticas cotidianas no país. Embora, no decorrer dos anos, diversos direitos tenham sido conquistados por lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, "queers", inter-sexos etc. (LGBTQia+), esses seguem vitimados por crimes de ódio. O fato de o Brasil ser o país que mais os mata, comprova que há muito a se fazer.
Em primeira análise, nota-se que o preconceito contra os homossexuais relaciona-se à "mixofobia". Bauman a define como "medo de se envolver com o desconhecido." Pode-se perceber isso, na exclusão, indiferença e agressividade com que muitos LGBTQia+ são tratados em sociedades conservadoras, cristãs e machistas, como a brasileira. Muitos casais de homossexuais evitam transitar nas ruas de mãos dadas (ou explicitar seus afetos em público); já que, não raramente, são submetidos a piadas e agressões várias. Há casos extremos em que muitos são assassinados por essa simples atitude. Deve-se levar em consideração também o preconceito sofrido por esses no mercado de trabalho, já que poucas empresas empregam, promovem ou permitem a ascensão, principalmente de transexuais, no trabalho. Com isso, tais cidadãos ou investem em um negócio próprio, quando possível, ou vão para o subemprego. Desamparados pela família e pelo Estado, há os que terminam por se submeter à prostituição e ao crime como estratégia de sobrevivência.
De acordo com dados divulgados pelo jornal O Globo, em 2019, a cada três dias uma pessoa trans foi assassinada no país. Isso deveria mobilizar o Estado, redefinir políticas de proteção a eles e combate à tal crime, mas num país intolerante e excludente, tal morticídio é naturalizado. Contraditoriamente, duas das transexuais mais requisitadas do mundo da moda - Valentina Sampaio e Lea T - são brasileiras. Se a representatividade do grupo LGBTQ+ vêm crescendo na mídia brasileira, - através de novelas, filmes, programas e artistas como Paulo Gustavo, Manu People, Pabllo Vittar, Liniker e Lynn da Quebrada, isso não têm diminuído a violência contra "trans" e demais LGBTQia+'s.
Portanto, há grande urgência de combate a esse grave problema social. A criminalização da homofobia foi importante instrumento para combater a violência. Os órgãos públicos legislativos devem, contudo, ampliar o combate e impor a lei contra os que cometem crimes de ódio contra LGBTQia+. Faz-se necessário também, uma maior orientação educacional (via palestras) com projetos a serem desenvolvidos em escolas públicas pelo respeito à esse grupo; com o objetivo de formar cidadãos mais livres, empáticos e menos preconceituosos. Políticas públicas de integração social e no trabalho são fundamentais, além de campanhas na mídia que promovam o direito à liberdade humana. A tolerância e respeito à diversidade é um primeiro passo para uma sociedade mais civilizada, justa e igualitária.
segunda-feira, 5 de julho de 2021
TOPICO FRASAL: "A romantização da pobreza"
A "romantização da pobreza" é uma prática recorrente na sociedade brasileira. Isso ocorre por que há um certo conformismo em relação à desigualdade social. Muitas vezes, contudo, ela é feita com o intuito de ocultar tal problema e reforçar a ideia de que todas as soluções advém do indivíduo e não da sociedade.
domingo, 4 de julho de 2021
TEMA: "A falta de empatia nas relações sociais no Brasil" - Criação de tópicos frasais.
TÓPICO FRASAL - 01
Embora o Brasil seja reconhecido pela fama de acolhedor, a falta de empatia nas relações sociais tem se evidenciado nos últimos anos. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade - concebidos durante a Revolução Francesa - estão em crise.
TÓPICO FRASAL - 02
No Brasil atual, as relações sociais estão marcadas pela falta de empatia; contudo, "colocar-se no lugar do outro" é uma virtude fundadora dos princípios da democracia, como nos mostra os fundamentos da Revolução Francesa: liberdade, fraternidade e igualdade.
TÓPICO FRASAL - 03
O senso de empatia é uma virtude imprescindível numa sociedade democrática. O preconceito, o racismo e a discriminação do outro, bastante presentes nas relações sociais do Brasil, são indícios -- no contexto atual -- de uma profunda crise da nossa humanidade.
TÓPICO FRASAL - 04
Em um mundo de profunda crise de valores, a empatia se mostra cada vez mais necessária. O altruísmo, a solidariedade e a gentileza -- que dela advém -- são manifestações desta capacidade humana valiosa que é a "de se colocar na posição do outro."
-
A personagem Mafalda, criação genial do cartunista argentino Quino, expondo sua perspectiva sobre a importância da leitura.
-
Falência da escola pública A escola pública talvez seja uma das instituições mais importantes de uma sociedade. Espaço de convívio soci...
-
Último riso marginal A associação do riso à alegria é universal, entretanto, existem faces do ato de rir ligada ao exercício de poder. O pro...