Milícia Brasil! A execução brutal desse jovem congolês, negro, de 24 anos, Moïse Mugenyi Kabagambe, trabalhador de um quiosque da Barra da Tijuca é a expressão do Brasil que vem sendo construído pela extrema-direita e que normaliza o inominável: crime de racismo e xenofobia, “eles vem pra cá e tiram nosso emprego”, leis facilitando compra de armas, falas exaltando torturadores, dando um salve para os discursos de ódio que formam um país de linchadores.
A operação discursiva bolsonarista faz a “lavagem” do capitalismo mafioso e é repetida por milhares de “cidadãos de bem”.
Para além do racismo, no Rio de Janeiro, milícias e tráfico controlam parte de setores essenciais: construção de casas, venda de gás, “segurança” privada de condomínios, comércio e ruas, quiosques, barracas na praia, ferro -velho que intercepta e encomenda furtos, mil negócios de fachada para lavagem de dinheiro do tráfico, etc etc.
Foi daqui que saíram os representantes das milícias que ocupam hoje cargos em todo o Brasil. Milícia federal, estadual e municipal: parlamentares milicianos. O Rio é o modelo do Brasil miliciano e é no Rio de tem que acabar.
Tem que ter muita coragem para combater milícias no Rio. Lutaremos para que um parlamentar como @marcelofreixo , candidato a governador dessa cidade, possa se eleger em 2022, com um arco de alianças contra a barbárie.
O Brasil em 2022 vai decidir nas eleições presidenciais e de governadores se reage ou não a esse capitalismo mafioso e ao racismo que mata.#justiçapormoise
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