quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Tema: Harmonização Facial: Uma Forma de Ceder à Padronização dos Corpos, Medo de Envelhecer ou Forma de Preservar a Autoestima

 

Tema: Harmonização Facial: Uma Forma de Ceder à Padronização dos Corpos, Medo de Envelhecer ou Forma de Preservar a Autoestima

Título: A Busca pela Perfeição: Uma Crítica à Harmonização Facial

Introdução

A harmonização facial tem se tornado uma prática cada vez mais comum no Brasil, prometendo realçar a beleza natural e corrigir imperfeições. No entanto, essa tendência levanta questões importantes sobre a padronização dos corpos, o medo de envelhecer e a preservação da autoestima. Este ensaio busca criticar a prática da harmonização facial, analisando seus impactos sociais e psicológicos.

Desenvolvimento 1

Primeiramente, é essencial entender como a harmonização facial contribui para a padronização dos corpos. A busca por um rosto “perfeito” muitas vezes leva a uma uniformização das características faciais, onde todos acabam se parecendo. Esse fenômeno é impulsionado pelas redes sociais e pela mídia, que promovem um ideal de beleza muitas vezes inatingível e irreal1. A pressão para se adequar a esses padrões pode levar a uma perda da individualidade e da diversidade estética.

Desenvolvimento 2

Além disso, a harmonização facial pode ser vista como uma manifestação do medo de envelhecer. Em uma sociedade que valoriza excessivamente a juventude, muitos recorrem a procedimentos estéticos para manter uma aparência jovem e evitar os sinais naturais do envelhecimento2. Esse comportamento reflete uma dificuldade em aceitar o processo de envelhecimento como algo natural e inevitável, o que pode gerar ansiedade e insatisfação constante com a própria imagem.

Desenvolvimento 3

Outro aspecto relevante é a relação entre harmonização facial e autoestima. Embora muitos busquem esses procedimentos para se sentirem melhor consigo mesmos, é importante questionar se a solução para problemas de autoestima deve ser encontrada na aparência externa3. A dependência de procedimentos estéticos para se sentir bem pode indicar uma fragilidade emocional e uma falta de autoconfiança que não são resolvidas apenas com mudanças físicas.

Conclusão

Portanto, é fundamental que a sociedade reflita sobre os impactos da harmonização facial e questione os padrões de beleza impostos. É necessário promover uma aceitação maior da diversidade e do envelhecimento natural, valorizando a autoestima que vem de dentro. Somente assim será possível construir uma sociedade mais saudável e equilibrada, onde a beleza não seja medida apenas pela aparência externa

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