"Os guaraos, que habitam os subúrbios do Paraíso Terrestre, chamam o arco-íris de "serpente de colares" e de "mar de cima" o céu. O raio é o "resplendor da chuva". O amigo, "meu outro coração". A alma, o "sol do peito". A coruja "o amo da noite escura". Para dizer "bengala", dizem neto contínuo; e para dizer "perdoo", dizem esqueço
Golfo da Pária - 1948
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