O Estado Laico é caracterizado por ser separado da religião, já que essa não influencia as decisões político-sociais do país; entretanto, isso não significa a ausência dela, visto que tanto a fé quanto o agnosticismo gozam de um mesmo valor.
Se a submissão à fé leva ao fanatismo, é preciso valorizar a laicidade, a fim de garantir a democracia.
Há uma crescente perseguição às religiões de matriz africana (como Candomblé, Umbanda), posto que, no contexto do Brasil atual, muitos líderes evangélicos tem propagado um discurso intolerante a elas.
A entrada na política de padres, pastores e outros representantes religiosos não é algo negativo, visto que democraticamente "falam" em nome de seus grupos; contudo, se seus dogmas pautarem decisões governamentais que privilegiem tais instituições religiosas, estão corrompendo o princípio da isenção/parcialidade do Estado Laico.
O direito à liberdade religiosa assiste a todo cidadão, no entanto, querer impor práticas, normas e dogmas a outrem viola esse mesmo princípio.
A presença de emblemas e artefatos cristãos em órgãos públicos contradiz a noção de laicidade no Estado brasileiro, visto que, na maioria das vezes, evidencia-se o modo como privilegia o catolicismo em detrimento de outras instituições religiosas.
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