A DEMOCRACIA FRATURADA
A manipulação do processo eleitoral tem comprometido a integridade da democracia no séc. XXI. No Brasil, a disparidade econômica a “privilegiar” alguns candidatos, o emprego de "fake news " para o direcionamento das massas e a judicialização da política são seus principais instrumentos.
A democracia pressupõe um equilíbrio de forças e poderes, já que se trata de um sistema de governo constituído para proteger todo o cidadão, independente de classe, credo ou cor. Interesses econômicos, contudo, sempre determinaram "eleitos", visto que campanhas exigem altos custos, principalmente em propaganda. Se corresponder à administração honesta, justa e eficiente do erário em benefício dos anseios/necessidades do país é função do representante público, contraditoriamente, muitos terminam por servir a interesses “nada republicanos” de uma casta hegemônica.
Com o surgimento da Internet (e a popularização dos "smart phones" ), houve uma redução do poder das mídias tradicionais de "favorecer" candidatos da elite. O uso criminoso de “disparos” (grande fluxo de mensagens) de factoides difamatórios e desonestos - no Whatts app, - foi largamente usados nas recentes eleições brasileiras. "Bots" (algoritmos multiplicadores) produziram um estelionato eleitoral, já que, - pagos ilegalmente por facções inescrupulosas, com mentiras e desinformação, - operadores de “robôs” definiram os resultados das urnas.
Embora ao Judiciário cumpra resguardar a Constituição, em muitos países tem servido como instrumento para obstruir candidaturas. A demonização da política pela mídia, a construção de pretensos "salvadores da Pátria " e o terrorismo sobre crises e ameaças “comunistas” resultaram na polarização política do eleitorado. Ao Supremo cabia mediar conflitos, contudo, contribuiu para o agravamento da crise, visto que se omitiu - e ate mesmo com arbitrariedades “ditas” legais, - agiu de forma militante contra partidos e movimentos sociais.
[FALTA A CONCLUSÃO]
[Enviado por Danielle – Redação Tatuapé Manhã, revisado e alterado pelo Prof. Eduardo]
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