NA CATARATA DOS PRODUTOS
O
consumismo é um mal que aflige a sociedade contemporânea.
Estimulado pela mídia (e Publicidade), envolvido no jogo de
aparência e viciado na compra sem sentido, o homem moderno tornou-se
escravo dos objetos que produz.
O
mercado publicitário movimenta milhões pois estimula o desejo voraz
do consumidor, muitas vezes por produtos desnecessários.
Habilidosamente, o profissional do marketing estuda estratégias para
atrair a atenção do consumidor. Televisão, rádio, cinema,
revistas e tantas outras mídias são vitrines do mercado, formas
envolventes de encarcerar o cidadão, entorpecê-los com desejos
fúteis.
Algumas
vezes o indivíduo é impelido a comprar para ser socialmente aceito.
Um aluno carente que tenha obtido uma bolsa de estudo e esteja
inserido num espaço diferente da sua realidade sócio-econômica
sofre a angústia de não poder ostentar a riqueza dos demais. Isto
revela, portanto, o quanto nossa sociedade é movida pelas
aparências.
Consumir
não é um erro em si, entretanto, quando se torna compulsivo
(instrumento para sublimar angústias), o consumo converte-se em
doença. As facilidades de crédito produziram “criminosos
inocentes”, pois muitas pessoas se endividam e se degradam ao
extremo por completa falta de controle. Na catarata dos produtos,
muitos perdem seus bens, comprometem carreira, emprego, negócios,
chegam ao extremo de destruírem relacionamentos e família.
Se
o consumismo excessivo é um mal, podemos combatê-lo reforçando
valores humanos. Precisamos ensinar aos nossos filhos que os objetos
não têm valor em si, mas aquele que lhes atribuímos. O limite está
nas necessidades reais. Ter um olhar crítico sobre a mídia e
reconhecer quando somos manipulados são, portanto, armas contra o
consumo indiscriminado.
Mauá,
23 de setembro de 2009. (Revista em 2015)
Na catarata dos produtos
[TÍTULO
CENTRALIZADO SEM ASPAS OU SEM SUBLINHAR]
[TÓPICO
FRASAL]
O
consumismo é um mal que aflige a sociedade contemporânea.
<--Apresentação
do tema em ordem direta.] Estimulado pela
mídia (e Publicidade), <--
apresentação da idéia1] envolvido no
jogo de aparência <--
apresentação da idéia2] e viciado na
compra sem sentido, <--
apresentação da idéia3] o homem
moderno tornou-se escravo dos objetos que produz.
[DESENVOLVIMENTO
DA IDÉIA1]
O
mercado publicitário movimenta milhões pois estimula o desejo voraz
do consumidor, muitas vezes por produtos desnecessários. <--
A situação é essa]
Habilidosamente, o profissional do marketing estuda estratégias para
atrair a atenção do consumidor. [<--
É assim por causa disso]
Televisão, rádio, cinema, revistas e tantas outras mídias são
vitrines do mercado <--
Exemplificação/lista],
formas envolventes de encarcerar o cidadão, entorpecê-los com
desejos fúteis. <--
conclusão/impressão pessoal.
[DESENVOLVIMENTO
DA IDÉIA2]
Algumas
vezes o indivíduo é compelido a comprar para ser socialmente
aceito. <--
A situação é essa]
Um aluno carente que tenha obtido uma
bolsa de estudo e esteja inserido num espaço diferente da sua
realidade sócio-econômica sofre a angústia de não poder ostentar
a riqueza dos demais. <--
Exemplificação/lista] Isto
revela, portanto, o quanto nossa sociedade é movida pelas
aparências.
<-- conclusão/impressão pessoal.
[DESENVOLVIMENTO
DA IDÉIA3]
Consumir
não é um erro em si, entretanto, quando se torna compulsivo
(instrumento para sublimar angústias), o consumo converte-se em
doença. <--
conclusão/impressão pessoal.
As facilidades de crédito produziram “criminosos inocentes”,
pois muitas pessoas se endividam e degradam-se ao extremo por
completa falta de controle. <--
A situação é essa]
Na catarata dos produtos, muitos perdem seus bens, comprometem
carreira, emprego, negócios, chegam ao extremo de destruírem
relacionamentos e família. <--
Exemplificação/lista]
[CONCLUSÃO]
Se
o consumismo excessivo é um mal, podemos combatê-lo reforçando
valores humanos. <--
Retoma tópico frasal e sugere solução para o problema apresentado]
Precisamos [<--
impressão pessoal indicada em 1a. pessoa do plural]
ensinar aos nossos filhos que os objetos não têm valor em si, mas
aquele que lhes atribuímos. <--
solução possível para o problema do consumismo]
O limite está nas necessidades reais. <--
impressão pessoal dada de forma indireta]
Ter um olhar crítico sobre a mídia e reconhecer quando somos
manipulados são, portanto, armas contra o consumo indiscriminado.
<-- mais
propostas de solução para o problema e finaliza retomando o tema.
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