terça-feira, 2 de junho de 2015

REDAÇÃO. Tema: Consumismo (em formato imagem e detalhamento das partes)

NA CATARATA DOS PRODUTOS


O consumismo é um mal que aflige a sociedade contemporânea. Estimulado pela mídia (e Publicidade), envolvido no jogo de aparência e viciado na compra sem sentido, o homem moderno tornou-se escravo dos objetos que produz.
O mercado publicitário movimenta milhões pois estimula o desejo voraz do consumidor, muitas vezes por produtos desnecessários. Habilidosamente, o profissional do marketing estuda estratégias para atrair a atenção do consumidor. Televisão, rádio, cinema, revistas e tantas outras mídias são vitrines do mercado, formas envolventes de encarcerar o cidadão, entorpecê-los com desejos fúteis.
Algumas vezes o indivíduo é impelido a comprar para ser socialmente aceito. Um aluno carente que tenha obtido uma bolsa de estudo e esteja inserido num espaço diferente da sua realidade sócio-econômica sofre a angústia de não poder ostentar a riqueza dos demais. Isto revela, portanto, o quanto nossa sociedade é movida pelas aparências.
Consumir não é um erro em si, entretanto, quando se torna compulsivo (instrumento para sublimar angústias), o consumo converte-se em doença. As facilidades de crédito produziram “criminosos inocentes”, pois muitas pessoas se endividam e se degradam ao extremo por completa falta de controle. Na catarata dos produtos, muitos perdem seus bens, comprometem carreira, emprego, negócios, chegam ao extremo de destruírem relacionamentos e família.
Se o consumismo excessivo é um mal, podemos combatê-lo reforçando valores humanos. Precisamos ensinar aos nossos filhos que os objetos não têm valor em si, mas aquele que lhes atribuímos. O limite está nas necessidades reais. Ter um olhar crítico sobre a mídia e reconhecer quando somos manipulados são, portanto, armas contra o consumo indiscriminado.



Mauá, 23 de setembro de 2009. (Revista em 2015)






Na catarata dos produtos

[TÍTULO CENTRALIZADO SEM ASPAS OU SEM SUBLINHAR]

[TÓPICO FRASAL]
O consumismo é um mal que aflige a sociedade contemporânea. <--Apresentação do tema em ordem direta.] Estimulado pela mídia (e Publicidade), <-- apresentação da idéia1] envolvido no jogo de aparência <-- apresentação da idéia2] e viciado na compra sem sentido, <-- apresentação da idéia3] o homem moderno tornou-se escravo dos objetos que produz.

[DESENVOLVIMENTO DA IDÉIA1]
O mercado publicitário movimenta milhões pois estimula o desejo voraz do consumidor, muitas vezes por produtos desnecessários. <-- A situação é essa] Habilidosamente, o profissional do marketing estuda estratégias para atrair a atenção do consumidor. [<-- É assim por causa disso] Televisão, rádio, cinema, revistas e tantas outras mídias são vitrines do mercado <-- Exemplificação/lista], formas envolventes de encarcerar o cidadão, entorpecê-los com desejos fúteis. <-- conclusão/impressão pessoal.

[DESENVOLVIMENTO DA IDÉIA2]
Algumas vezes o indivíduo é compelido a comprar para ser socialmente aceito. <-- A situação é essa] Um aluno carente que tenha obtido uma bolsa de estudo e esteja inserido num espaço diferente da sua realidade sócio-econômica sofre a angústia de não poder ostentar a riqueza dos demais. <-- Exemplificação/lista] Isto revela, portanto, o quanto nossa sociedade é movida pelas aparências. <-- conclusão/impressão pessoal.


[DESENVOLVIMENTO DA IDÉIA3]
Consumir não é um erro em si, entretanto, quando se torna compulsivo (instrumento para sublimar angústias), o consumo converte-se em doença. <-- conclusão/impressão pessoal. As facilidades de crédito produziram “criminosos inocentes”, pois muitas pessoas se endividam e degradam-se ao extremo por completa falta de controle. <-- A situação é essa] Na catarata dos produtos, muitos perdem seus bens, comprometem carreira, emprego, negócios, chegam ao extremo de destruírem relacionamentos e família. <-- Exemplificação/lista]

[CONCLUSÃO]
Se o consumismo excessivo é um mal, podemos combatê-lo reforçando valores humanos. <-- Retoma tópico frasal e sugere solução para o problema apresentado] Precisamos [<-- impressão pessoal indicada em 1a. pessoa do plural] ensinar aos nossos filhos que os objetos não têm valor em si, mas aquele que lhes atribuímos. <-- solução possível para o problema do consumismo] O limite está nas necessidades reais. <-- impressão pessoal dada de forma indireta] Ter um olhar crítico sobre a mídia e reconhecer quando somos manipulados são, portanto, armas contra o consumo indiscriminado. <-- mais propostas de solução para o problema e finaliza retomando o tema.






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