terça-feira, 2 de junho de 2015

REDAÇÃO. Tema: A invasão americana ao Iraque

A vida não é uma Disneylândia


Atualmente a política internacional norte-americana tem revelado a sua face absolutista e prepotente. A Doutrina Bush prega, com o pretexto de difundir a democracia, a invasão de países, a interferência na economia do Terceiro Mundo e impõe sua ideologia mercadológica-protestante para humanidade.
Com o pretexto de destituir Saddam Hussein do poder para se precaver das possíveis armas de destruição em massa, os Estados Unidos invadiram o Iraque apropriando-se, não apenas do governo, mas também de sua única fonte de riqueza: o petróleo. Sem o aval da ONU, eles planejam atacar nações (e não, “contra-atacar”) sempre que se sentirem ameaçados. Coréia do Norte e Cuba são possíveis alvos. Vale lembrar que não foram encontradas armas químicas ou biológicas no Iraque; tampouco se comprovou a ligação entre o país e facções terroristas de Osama bin Laden.
O Fundo Monetário Internacional é um nefasto instrumento de controle do Terceiro Mundo. Não somos um país em desenvolvimento, contrariando os discursos oficiais benevolentes, seguimos sendo subdesenvolvidos, pois submetidos, por meio desse órgão, a uma forte interferência estadunidense; que estabelece “em que” e “como” nós, países pobres, devemos usar o nosso dinheiro e conduzir a nossa política interna.
Não bastasse o controle político-econômico exercido sobre países pobres, no Brasil somos bombardeados diariamente pela mídia hipnótica ianque, pelo cinema, música, séries televisivas, desenhos e outros instrumentos de difusão e manipulação ideológica. Miramo-nos em um espelho alheio, mas a nossa realidade são operários desempregados, favelas, infra-estrutura precária para saúde e educação; violência galopante e, muitas vezes, fome. “Geração coca-cola”, importamos, devido ao nosso inegável complexo de inferioridade, sua moda, seu fast food, seu próprio idioma.
O imperialismo norte-americano nada possui de novo, baseia-se no ataque, na invasão e na espoliação de outras nações. Sempre foi assim, mas nunca antes de forma tão pouco sutil. Presos na teia da aranha, aderimos à ideia de igualdade (contudo, falsa); descartamos nossa própria cultura, plagiamos o inimigo. Quebrar o espelho, ou deixá-lo refletir a nossa própria imagem é saber quem somos; primeiro passo para luta pela consolidação de nossa soberania, liberta do jugo da dominação. Afinal, não somos uma Disneylândia.












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