domingo, 3 de maio de 2015

IDEIAS. Charge sobre o massacre dos professores em Curitiba


REDAÇÃO. Tema crise na escola pública

Exame de um sistema educacional que não aprende

     A falência do ensino público decorre de diversos fatores. Dentre os principais, podemos destacar: o baixo investimento governamental na Educação, alunos e corpo docente desmotivados e uma grade curricular obsoleta.
   Os salários baixos e planos de carreiras inexistentes para educadores e dirigentes foram responsáveis pelo abandono dos profissionais mais capacitados para atuar no Ensino Público. Além disso, a omissão política em relação aos investimentos em escolas públicas é responsável também por prédios com estrutura precárias e/ou manutenção deficiente. Seu modelo arquitetônico prisional acarreta tanto desestímulo aos estudos quanto leva a sua depredação.
   A escola é a primeira experiência de convívio mais complexo para a maioria das pessoas. Ela é um espaço de interação social coletivo onde deveriam ser estimulados valores como tolerância, respeito à diversidade, bem como valorização da capacidade e talento individual dos alunos. Sua estrutura autoritária, contudo, cerceia a liberdade e mata o que há de criativo e espontâneo nos jovens. Convertida em espaço de confinamento, não são raras às vezes em que a energia nela represada termina por resultar em "bullying", desrespeito ao professor e em vandalismo ao patrimônio.
   O mundo mudou radicalmente nas últimas décadas por conta do avanço tecnológico, contudo, a escola não acompanhou tal evolução com igual velocidade. Embora a Internet tenha propiciado maior dinâmica na aquisição, acesso e troca de conhecimento; na maior parte das escolas impera ainda a pedagogia do giz e do apagador; subordinada à uma grade curricular rígida e anacrônica. Muitas escolas visam ao concurso vestibular e não à formação plena do cidadão, já que se mostram mais apegadas ao conteúdo dos testes do que ao saber aplicável à vida e ao trabalho.
   A crise na Educação é um problema que só será solucionado com uma ação mais efetiva que envolva toda a sociedade. Cidadãos que exijam investimentos maiores; pais participantes da rotina escolar; educadores e dirigentes mais comprometidos; estudantes estimulados (numa instituição mais democrática) é, portanto, o que necessitamos para construir um país mais justo. Isto só se fará com cidadãos críticos e capacitados não só para universidade e mercado de trabalho, mas para uma vida mais plena e aberta à possibilidades diversas.




[Redação realizada coletivamente em julho de 2013, no Henfil Liberdade, turma do noturno. Enviada por Karina e revisada pelo Prof. Eduardo]

TEORIA. Três elementos fundamentais para uma boa redação

1. LINGUAGEM

Num texto formal, em prosa (constituído com parágrafos), o predomínio do emprego denotativo das palavras.

2. ESTRUTURA

A organização do texto em parágrafos bem estruturados, com apresentação inicial de uma tese, sua posterior defesa com argumentos e exemplificação claras, uma conclusão do que foi discutido e a proposta de solução positiva para o problema/tese apresentado. A observância na construção de parágrafos com predomínio da ordem direta, frases curtas e longas encadeadas, com pontuação precisa possibilitando um bom ritmo na leitura.

3 IDEIA

Conhecimento do tema. Ser bem informado. Ter um razoável conhecimento de História, Geografia, Artes, e Cultura geral. Principalmente, saber relacionar um tema com a experiência pessoal e o tempo presente; ou seja, expressar um pensamento crítico sobre o tema/problema/tese proposto pelo vestibular. 

IDEIAS. Charge por ocasião do massacre dos professores em Curitiba


IDEIAS. Conotação em forma explícita/literal/visual


TEORIA. Verbete: dissertação

Substantivo feminino


1 ato ou efeito de dissertar; exposição, redação
2 exposição escrita de assunto relevante nas áreas científica, artística, doutrinária etc.; monografia
3 trabalho escrito feito por estudantes como exercício ou como prova, versando sobre algum ponto das matérias estudadas; exposição escrita
4 exposição oral; conferência, discurso
Ex.: ouvimos uma bela d. sobre a obra de Camões 

TEORIA. Verbete: dissertar

Verbo transitivo indireto
1 expor algum assunto de modo sistemático, abrangente e profundo, oralmente ou por escrito; discorrer, discretear
Ex.: no congresso, um conferencista dissertou sobre essa nova teoria 
 transitivo indireto e intransitivo
2 fazer dissertação ('trabalho escrito')
Exs.: o professor mandou d. sobre a globalização na economia

[Dicionário Eletrônico HOUAISS da Língua Portuguesa]

Verbete: redigir

Datação: 1831
Verbo transitivo direto e intransitivo
1 exprimir por escrito aquilo que se concebe e deseja externar; escrever
Exs.: r. artigos de jornal
 ele redige bem 
 intransitivo
2 saber colocar em forma literária o pensamento
Ex.: ela redige muito bem 
 intransitivo
3 exercer o ofício de redator (em periódicos)
Ex.: redigem para vários jornais.


[Dicionário Eletrônico HOUAISS da Língua Portuguesa]

REDAÇÃO. Tema crise na escola pública

Exame de um sistema educacional que não aprende

     A falência do ensino público decorre de diversos fatores. Dentre os principais, podemos destacar: o baixo investimento governamental na Educação, alunos e corpo docente desmotivados e uma grade curricular obsoleta.
   Os salários baixos e planos de carreiras inexistentes para educadores e dirigentes foram responsáveis pelo abandono dos profissionais mais capacitados para atuar no Ensino Público. Além disso, a omissão política em relação aos investimentos em escolas públicas é responsável também por prédios com estrutura precárias e/ou manutenção deficiente. Seu modelo arquitetônico prisional acarreta tanto desestímulo aos estudos quanto leva a sua depredação.
   A escola é a primeira experiência de convívio mais complexo para a maioria das pessoas. Ela é um espaço de interação social coletivo onde deveriam ser estimulados valores como tolerância, respeito à diversidade, bem como valorização da capacidade e talento individual dos alunos. Sua estrutura autoritária, contudo, cerceia a liberdade e mata o que há de criativo e espontâneo nos jovens. Convertida em espaço de confinamento, não são raras as vezes em que a energia nela represada termina por resultar em "bullying", desrespeito ao professor e em vandalismo ao patrimônio.
   O mundo mudou radicalmente nas últimas décadas por conta do avanço tecnológico, contudo, a escola não acompanhou tal evolução com igual velocidade. Embora a Internet tenha propiciado maior dinâmica na aquisição, acesso e troca de conhecimento; na maior parte das escolas impera ainda a pedagogia do giz e do apagador a serviço de uma grade curricular rígida e anacrônica. Muitas escolas visam ao concurso vestibular e não à formação plena do cidadão, já que se mostram mais apegadas ao conteúdo dos testes do que ao saber aplicável à vida e ao trabalho.
   A crise na Educação é um problema que só será solucionado com uma ação mais efetiva que envolva toda a sociedade. Faz-se necessário, portanto, cidadãos que exijam investimentos maiores; pais participantes da rotina escolar; educadores e dirigentes mais comprometidos; estudantes estimulados (numa instituição mais democrática)  Isso só se fará com cidadãos críticos e capacitados não só para universidade e mercado de trabalho, mas para uma vida mais plena e aberta a possibilidades diversas.




[Redação realizada coletivamente em julho de 2013, no Henfil Liberdade, turma do noturno. Enviada por Karina e revisada pelo Prof. Eduardo]

INT

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