segunda-feira, 26 de junho de 2023

* REDAÇÃO MAXIMIZE MANHÃ SEGUNDA FEIRA:*

Representatividade negra no cinema de super heróis -

O aumento de protagonistas negros na indústria cinematográfica de super-heróis reflete uma mudança radical em como a sociedade contemporânea ressignifica a negritude. Isso tem impactado de forma profunda o mercado do entretenimento do ponto de vista econômico, social e cultural.

Há 10 anos, Dc Comics e Marvel “reinam”absolutamente nas bilheterias mundiais. Os filmes de super-heróis, embora pareçam superficiais, traduzem um tempo de crise em que a injustiça, a desigualdade social e a tirania corporativa reduz o homem a mero consumidor e/ou expectador passivo da existência. Alçado à categoria de salvador megapoderoso, o artista negro não só da visibilidade a um grupo historicamente reprimido, mas também o empodera. 

Se as cotas raciais serviram à reparação histórica nos Estados Unidos (o mesmo timidamente aplicado ao Brasil), contribuíram para a ascensão dos negros a cargos de prestígio social; o que resultou numa demanda de maior representatividade nas telas. Para além das fronteiras norte americanas, filmes como “Pantera Negra”, “Adão Negro” e “Aranhaverso” impactam a nova geração que já se vê representada e portanto, isso fortalece e normaliza a visão positiva dos afrodescendentes. 

O racismo é uma intolerância que resulta em atos de discriminação, exclusão e violência com base fenotípica; entretanto, ele constitui uma ideologia fundamentada na “supremacia branca”. Tal visão imperialista/eurocêntrica sempre dominou os quadrinhos, no entanto, as adaptações hodiernas privilegiam as identidades, já que garantem “lugar de fala” e, portanto credibilidade aos artistas e produtores negros. 

A ressignificação da negritude na indústria cinematográfica reafirmam, pois, a importância da representatividade como instrumento de combate ao racismo. Garantir o espaço desses artistas não só nos filmes de super-heróis, em séries, novelas, especiais faz se imprescindível, a fim de que o mundo se torne mais diverso e plural, visto que a inclusão não pode ficar restrita apenas à ficção.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Redação dialética. Eitanasia

Eutanásia é um termo grego que significa "boa morte" ou "morte apropriada"; contudo, diferente da cultura helenistica, com sua visão estóica da existência, no Brasil, por suas raízes essencialmente cristãs essa prática torna-se condenada. O suicídio assistido, como instrumento de apagaziguamento final ao indivíduo em sofrimento não é legalizado no país; o que mostra necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre a importância de sua implementação.
  Muitos indivíduos afirmam que o suicídio e, consequentemente, a eutanásia é um crime, já que nenhum ser humano tem o direito de tirar uma vida, ainda que ela lhe pertença. Nessa perspectiva religiosa, a alma sagrada sofreria após a morte, uma danação perpétua. Condenados, seriam igualmente os "facilitadores do assassinato", e portanto, caso o Estado  chancelasse esse ato estaria conspurcando a nação. Outros, contudo, destituídos de visão religiosa, são contrários, como no caso de profissionais da saúde, por questões éticas e morais.
  De acordo com a Constituição, o Brasil é  um estado laico, todavia, na prática – ainda mais com a ascensão do evangelismo no país –  há muitas decisões político-legislativas contraditoriamente fundamentadas pelo cristianismo. Não por acaso Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça e Canadá, países de maioria ateia, sansicionou a eutanásia para casos de doenças crônicas, terminais, delibitantes e degenerativas. Se para alguns é uma violação dos direitos humanos abreviar vidas, justifica-se por garantir a dignidade do indivíduo respeitando seu direito individual.

Maximize segunda manhã. Falta fazer a conclusão e revisar.

INT

  Ambiente/Cenário/Contexto: máquina automática de reposição automática de profissionais coisificados Foco: personagem: profissionais à vend...