sexta-feira, 31 de março de 2023

REDAÇÃO NOTA MIL. TEMA: “Invisibilidade e resgistro cilvil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”

[REDAÇÃO COM 4.184 TOQUES]


Para a filósofa estadunidense Nancy Fraser, o conceito de justiça social funde-se em duas frentes, sendo uma delas a do reconhecimento, referente à existência e à visibilidade de um determinado grupo ou indivíduo perante o poder público e a sociedade. Nesse viés, a fim do efetivo asseguramento da cidadania de seus indivíduos, o corpo estatal exige a materialização do existir de seus cidadãos mediante documentos oficiais, os quais proporcionam o acesso a prerrogativas e serviços que lhes cabem aos indivíduos registrados. No entanto, não raras são as ocasiões em que não há tais registros, o que levanta debates acerca da importância dos documentos civis e da devida regularização dos cidadãos à garantia de acesso à cidadania plena e, portanto, à visibilidade, no Brasil, embasados, sobretudo, na oportunidade de indivíduos alijados à sociedade ascenderem de condições de vida, somada à possibilidade de estes construírem ser verdadeiro “eu”. Tendo isso em vista, o Estado deve agir visando à facilitação e à democratização de tal processo civil.

De início, é notório o caráter indispensável do registro civil na promoção da cidadania, em especial, de indivíduos à margem da sociedade e da atuação do poder público, possibilitando sua ascensão social. Segundo o geógrafo Milton Santos, o Brasil vive um cenário de cidadanias mutiladas, em que, embora a Constituição preveja, de forma universal e indistinta, o acesso a prerrogativas, estas não são efetivamente consubstanciadas na prática, engendrando disparidades sociais baseadas, principalmente, no poder econômico dos membros da sociedade. Nesse contexto, pessoas em uma posição inferior de pirâmide social têm seus direitos renegados, em uma estrutura baseada no capital, restando ao Estado o dever de, ainda que parcialmente, complementar a iniciativa privada na oferta de serviços e de prerrogativas mercantilizadas, em busca de uma conjuntura de maior equidade social. Dessa forma, o registro civil, ao estabelecer a conexão indivíduo-poder público, permite que este atue de forma localizada e eficiente sobre comunidades ou cidadãos, com o fito de promover sua ascensão social, tendo o documento papel primordial nesse intermédio.

Além disso, já em um âmbito existencialista, a regularização do indivíduo, ao materializar sua existência, fornece um importante amparo na síntese de seu verdadeiro “eu”. Conforme o filósofo Jean-Paul Sartre, o homem é dotado de liberdade para construir sua essência, mediante tomadas de decisões, porém apenas quando sobre ela precede a existência humana. Nessa perspectiva, o fato de existir é imprescindível para que o cidadão, em seu íntimo, seja capaz de, ao longo de sua vivência, sintetizar quem ele realmente é, com toda a liberdade intrínseca a sua existência. Desse modo, o registro civil de uma família, por exemplo, permitirá que esta, sob um regime de supervisão e auxílio do Estado, seja atriz de sua própria história, definindo a essência de cada um de seus membros e sintetizando, de forma ativa, seu legado a gerações futuras, tornando-se mais visíveis a elas, ao corpo estatal e à sociedade como um todo, o que ressalta sua cidadania. 

Portanto, em vista dos benefícios inerentes ao registro civil e sua facilitação, no que se refere à cidadania, faz-se necessário que o Estado, através de parcerias entre as esferas federal, estadual e municipal, democratize a retirada de documentos cidadãos, por meio da construção de centros de registro e cartórios em zonas periféricas ou interioranas, os quais disponibilizem atendimento integral e direcionado a indivíduos de baixa renda que não tiveram a oportunidade de reivindicar seus documentos. A finalidade de tal ação é ampliar e garantir o acesso à cidadania plena no Brasil, já que esta só pode ser integralmente alcançada, na maioria dos casos, com, no mínimo, a certidão de nascimento, justamente por informar o poder público a respeito de sua existência como cidadão. Somente assim, poder-se-á construir um cenário de justiça social e de reconhecimento igualitário dos indivíduos perante o corpo social e estatal, universalizando prerrogativas e fazendo da sociedade uma instituição harmoniosa e, em seu conjunto, cidadã.


Redação nota mil de PEDRO HENRIQUE REZENDE MACHADO

REDAÇÃO. TEMA: Assédio à mulher no mercado de trabalho: causas e consequências

 O assédio sexual às mulheres no mercado de trabalho é um problema social grave que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Infelizmente, as mulheres enfrentam diversos tipos de assédio sexual no ambiente profissional, desde comentários ofensivos e insinuações sexuais até toques indesejados e abuso sexual. Nesse contexto, é importante entender os motivos e causas que levam a esse tipo de comportamento, bem como suas consequências sociais negativas.

Em primeiro lugar, um dos principais motivos do assédio sexual no mercado de trabalho é a desigualdade de gênero. As mulheres são frequentemente vistas como menos capazes e menos competentes do que os homens, o que leva a uma cultura de desvalorização e desrespeito em relação às mulheres. Além disso, a falta de representação das mulheres em cargos de liderança e a ausência de políticas claras de prevenção e combate ao assédio sexual contribuem para o problema.

Outro fator que contribui para o assédio sexual é a cultura do patriarcado, que valoriza a masculinidade e a dominação sobre as mulheres. Essa cultura de poder desigual muitas vezes se manifesta no mercado de trabalho, com homens em posições de poder abusando de sua autoridade para obter favores sexuais ou para criar um ambiente de trabalho hostil para as mulheres.

As consequências sociais do assédio sexual no mercado de trabalho são diversas e afetam não apenas as vítimas, mas também a sociedade como um todo. O assédio sexual pode levar à desvalorização das mulheres, afetando sua autoestima e autoconfiança, bem como sua capacidade de se destacar em suas carreiras. Além disso, o comportamento inadequado pode levar a uma cultura de medo e silêncio, em que as mulheres têm medo de denunciar o abuso por medo de retaliação ou de serem estigmatizadas.

Diante desse cenário, é importante que sejam tomadas medidas concretas para combater o assédio sexual no mercado de trabalho. As empresas devem implementar políticas claras de prevenção e combate ao assédio sexual, bem como treinamento adequado para gerentes e funcionários sobre o que constitui o assédio sexual. Além disso, é fundamental que haja uma mudança na cultura do patriarcado, com uma valorização real da igualdade de gênero e do respeito às mulheres.

Como bem afirmou a filósofa Simone de Beauvoir: "Não se nasce mulher: torna-se mulher". Ou seja, a identidade de gênero não é algo que se nasce com ela, mas que é construída socialmente. Portanto, é preciso desconstruir os estereótipos de gênero que levam à desigualdade e à violência contra as mulheres.

A arte também tem um papel fundamental na luta contra o assédio sexual no mercado de trabalho. A escritora Chimamanda Ngozi Adichie, por exemplo, aborda essa questão em seus livros, como em "Americanah", em que a personagem Ifemelu enfrenta assédio sexual em seu trabalho. Adichie mostra como o assédio sexual é um problema real e grave que precisa ser enfrentado.

Em última análise, o assédio sexual às mulheres no mercado de trabalho é um problema complexo e multifacetado que exige ação e mudança por parte de toda a sociedade. É fundamental que as empresas e as autoridades tomem medidas concretas para prevenir e combater o assédio sexual, criando um ambiente de trabalho seguro e igualitário para as mulheres. Além disso, a luta contra o assédio sexual requer uma mudança cultural que valorize a igualdade de gênero e o respeito mútuo entre homens e mulheres. Como afirmou a escritora Maya Angelou, "Não é possível criar uma solução duradoura para qualquer problema social sem a participação de todas as pessoas afetadas". Portanto, é responsabilidade de todos nós, homens e mulheres, trabalharmos juntos para erradicar o assédio sexual e criar um mundo mais justo e igualitário para todos.

terça-feira, 28 de março de 2023

Ataque em escolas e discurso do odio

Aconteceram mais ataques armados em escolas nos últimos 10 anos do que nos 50 anteriores.

Suzano, Aracruz, Realengo, Sobral, Vila Sônia… qual a próxima?

Sempre alunos ou ex-alunos que foram sequestrados por conteúdos de ódio.
Neonazismo, redpill, misoginia, adoração a armas…

O ambiente escolar enfrenta desafios de um mundo que não é mais o de 1980.

Precisamos de políticas públicas para o HOJE!
Políticas que considerem saúde mental, sobrecarga, influência das redes sociais, grupos extremistas, deep web.

Adolescentes e jovens são os principais alvos dessas seitas.

Até quando vamos assistir tudo isso como se fosse uma mera coincidência?

sexta-feira, 24 de março de 2023

PROPOSTA DE REDAÇÃO: O impacto das redes sociais nos adolescentes

Incluir no texto as 50 palavras específicas relacionadas ao impacto das redes sociais nos adolescentes e seus efeitos na saúde mental, concentração, sedentarismo e dependência:


Ansiedade

Depressão

Estresse

Solidão

Isolamento

Bullying virtual

Cyberstalking

Exposição excessiva

Comparação social

Autoimagem

Autoestima

Comportamento suicida

Transtornos alimentares

Vício em redes sociais

Dependência digital

Nomofobia

FOMO (medo de estar perdendo algo)

Vício em likes e seguidores

Interferência no sono

Distúrbios do sono

Prejuízo na concentração

Atraso no desenvolvimento cognitivo

Aumento da procrastinação

Sedentarismo

Obesidade

Problemas de saúde cardiovascular

Falta de atividade física

Visão prejudicada

Perda de tempo

Perda de produtividade

Perda de motivação

Dificuldade de comunicação interpessoal

Falta de habilidades sociais

Baixa empatia

Sensação de vazio

Sensação de não pertencer a nenhum grupo social

Distúrbios do humor

Dependência química

Abuso de álcool e drogas

Queda no rendimento escolar

Baixa autoeficácia

Falta de autocontrole

Irritabilidade

Fadiga

Hipervigilância

Hipersensibilidade

Insatisfação com a vida

Dificuldade em lidar com emoções

Problemas familiares

Desvalorização da vida real.


As redes sociais se tornaram parte integrante da vida dos adolescentes, mas elas também podem ter impactos negativos na saúde mental e física desses jovens. Ansiedade, depressão e estresse são apenas algumas das condições psicológicas que podem surgir devido à exposição excessiva às redes sociais. O bullying virtual, o cyberstalking e a comparação social também podem levar a um sentimento de solidão e isolamento, enquanto a autoimagem e a autoestima podem ser afetadas negativamente.

Além disso, a dependência digital, nomofobia e FOMO podem causar uma série de problemas, incluindo interferência no sono, distúrbios do sono e prejuízo na concentração. O sedentarismo e a procrastinação também são comuns, o que pode levar à obesidade, problemas de saúde cardiovascular e falta de atividade física. Problemas de visão e perda de tempo também podem ocorrer devido à utilização excessiva das redes sociais.

O impacto das redes sociais também pode afetar a comunicação interpessoal e as habilidades sociais dos adolescentes, resultando em baixa empatia e sensação de vazio. Os distúrbios do humor, dependência química, queda no rendimento escolar, falta de autocontrole e irritabilidade também podem ser observados. Em última análise, o uso excessivo das redes sociais pode levar a uma desvalorização da vida real e à insatisfação com a vida em geral.

Em resumo, é importante que os adolescentes estejam cientes dos possíveis impactos negativos das redes sociais e aprendam a usá-las com moderação. Os pais e educadores também devem estar atentos aos sinais de problemas de saúde mental e física associados ao uso excessivo das redes sociais e ajudar os jovens a desenvolver habilidades sociais e emocionais saudáveis.



["As redes sociais"1 têm um impacto significativo nos adolescentes, com efeitos negativos na saúde mental, como "ansiedade"2, "depressão"3, "estresse"4, "solidão"5 e "isolamento"6. O "bullying virtual"7, o "cyberstalking"8 e a "exposição excessiva"9 também podem levar a "transtornos alimentares"10, "comportamento suicida"11 e problemas de "autoimagem"12 e "autoestima"13. Além disso, a "dependência digital"14, "nomofobia"15 e "FOMO"16 podem causar "interferência no sono"17, "distúrbios do sono"18 e prejuízo na "concentração"19.

O "vício em redes sociais"20, "likes"21 e "seguidores"22 também é comum entre os jovens, resultando em "sedentarismo"23, "obesidade"24, problemas de "saúde cardiovascular"25 e falta de "atividade física"26. A "visão prejudicada"27, a "perda de tempo"28, "produtividade"29 e "motivação"30 também são problemas relacionados ao uso excessivo das redes sociais.

Os adolescentes podem enfrentar "dificuldades de comunicação interpessoal"31 e falta de "habilidades sociais"32, "baixa empatia"33, "sensação de vazio"34 e de "não pertencer a nenhum grupo social"35. A "dependência química"36, "irritabilidade"37, "fadiga"38, "hipervigilância"39, "hipersensibilidade"40 e problemas familiares também são possíveis consequências.

O uso excessivo das redes sociais pode levar a uma "desvalorização da vida real"41, com dificuldade em lidar com "emoções"42 e problemas de "humor"43. Em última análise, pode haver "queda no rendimento escolar"44, falta de "autoeficácia"45 e "autocontrole"46, "insatisfação com a vida"47 e até mesmo "distúrbios mentais"48 graves. É importante que os adolescentes aprendam a usar as redes sociais com moderação e desenvolvam habilidades sociais e emocionais saudáveis. Os pais e educadores devem estar atentos aos sinais de problemas de saúde mental e física e ajudar os jovens a se equilibrar no uso das redes sociais.]

REDAÇÃO. TEMA: Empatia como ferramenta de prevenção aos transtornos ocasionados pelas redes sociais

 VERSÃO FINAL (2.950 toques)



No cenário atual, as redes sociais são como uma rua movimentada, repleta de pessoas e informações, onde adolescentes caminham com passos inseguros. Como na obra literária "Os 13 Porquês", de Jay Asher, esses jovens enfrentam pressões sociais para se encaixarem em padrões estéticos e comportamentais impostos pela mídia social. Essa exposição excessiva pode levar a quadros de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais, além de prejudicar a concentração, a saúde física e a vida social.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 82,7% dos jovens entre 15 e 17 anos utilizam as redes sociais diariamente. Essa informação evidencia a importância de compreender como essa rua virtual pode afetar a vida desses adolescentes. É fundamental que os responsáveis, escolas e a sociedade em geral atuem de forma preventiva, promovendo o diálogo aberto e o estímulo ao uso consciente da tecnologia.

As redes sociais podem ser um fator de risco para a saúde mental dos adolescentes, uma vez que a comparação constante com a vida perfeita e idealizada de outras pessoas pode gerar sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Além disso, o hábito de checar as notificações constantemente pode levar a uma diminuição na capacidade de atenção, prejudicando o rendimento escolar e a qualidade do sono. Esse comportamento pode ainda criar um ciclo vicioso, uma vez que a procrastinação causada pela utilização excessiva das redes sociais pode gerar ainda mais ansiedade e estresse.

Por fim, é necessário que as autoridades competentes, em especial o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, unam esforços para desenvolver campanhas de conscientização sobre o uso adequado das redes sociais pelos adolescentes. É preciso garantir que os adolescentes tenham acesso a informações confiáveis sobre o impacto das redes sociais em suas vidas, bem como a serviços de apoio e orientação. Somente assim será possível assegurar o bem-estar e o desenvolvimento saudável dos jovens nessa era digital em que vivemos. Como na obra "Os 13 Porquês", é necessário estar atento aos impactos negativos que as redes sociais podem causar nessa fase da vida, a fim de evitar danos irreparáveis na saúde mental e física dos adolescentes que caminham por essa rua virtual.


VERSÃO 3

Assim como um atleta precisa ter consciência de seus limites para evitar lesões, os adolescentes também precisam ter cuidado com o uso excessivo das redes sociais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 82,7% dos jovens entre 15 e 17 anos utilizam as redes sociais diariamente, mas é preciso analisar com profundidade o impacto dessa tecnologia na vida desses adolescentes.

As redes sociais podem ser um fator de risco para a saúde mental dos adolescentes. A pressão social para se adequar aos padrões estéticos e comportamentais impostos pela mídia social pode levar a quadros de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais. Além disso, a comparação constante com a vida perfeita e idealizada de outras pessoas pode gerar sentimentos de inadequação e baixa autoestima.

Outro ponto a ser analisado é o impacto das redes sociais na concentração dos adolescentes. O hábito de checar as notificações constantemente pode levar a uma diminuição na capacidade de atenção, prejudicando o rendimento escolar e a qualidade do sono. Esse comportamento pode ainda criar um ciclo vicioso, uma vez que a procrastinação causada pela utilização excessiva das redes sociais pode gerar ainda mais ansiedade e estresse.

É importante ressaltar que as redes sociais não são a causa exclusiva dos problemas enfrentados pelos adolescentes, mas sim um fator que pode contribuir para o agravamento de alguns deles. Nesse sentido, é fundamental que os responsáveis, escolas e a sociedade em geral atuem de forma preventiva, promovendo o diálogo aberto e o estímulo ao uso consciente da tecnologia. Assim como um treinador de um atleta, é importante que os adultos orientem os adolescentes sobre o uso adequado das redes sociais para evitar que eles se lesionem.

Portanto, é necessário que as autoridades competentes, em especial o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, unam esforços para desenvolver campanhas de conscientização sobre o uso adequado das redes sociais pelos adolescentes. Além disso, é essencial que sejam criadas políticas públicas que visem à promoção da saúde mental dos jovens, com foco na prevenção e tratamento dos transtornos psicológicos decorrentes do uso excessivo das redes sociais. É preciso garantir que os adolescentes tenham acesso a informações confiáveis sobre o impacto das redes sociais em suas vidas, bem como a serviços de apoio e orientação. Somente assim será possível assegurar o bem-estar e o desenvolvimento saudável dos jovens nessa era digital em que vivemos, assim como um atleta que tem a orientação de seu treinador para se manter saudável e forte.

VERSÃO 2

No cenário atual, as redes sociais são amplamente utilizadas por pessoas de todas as idades para diversos fins. No entanto, quando se trata de adolescentes, é necessário examinar de forma mais profunda o impacto que essa tecnologia tem em suas vidas, especialmente no que diz respeito à saúde mental, concentração, sedentarismo e dependência.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 82,7% dos jovens entre 15 e 17 anos usam as redes sociais diariamente, evidenciando a importância de compreender como essa exposição excessiva pode afetar a vida desses adolescentes. No que tange à saúde mental, as redes sociais podem ser um fator de risco, já que a pressão social para se adequar aos padrões estéticos e comportamentais impostos pela mídia social pode levar a quadros de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais. Além disso, a constante comparação com a vida perfeita e idealizada de outras pessoas pode gerar sentimentos de inadequação e baixa autoestima.

Outro ponto a ser analisado é o impacto das redes sociais na concentração dos adolescentes. O hábito de checar as notificações constantemente pode levar a uma diminuição na capacidade de atenção, prejudicando o rendimento escolar e a qualidade do sono. Esse comportamento pode ainda criar um ciclo vicioso, uma vez que a procrastinação causada pela utilização excessiva das redes sociais pode gerar ainda mais ansiedade e estresse.

Além disso, o sedentarismo pode ser estimulado pelo uso das redes sociais, incentivando a passividade e a falta de exercício físico. O hábito de passar longos períodos do dia sentado em frente a uma tela pode prejudicar a saúde e aumentar o risco de obesidade e outras doenças relacionadas à falta de atividade física.

Portanto, é necessário que as autoridades competentes, em especial o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, unam esforços para desenvolver campanhas de conscientização sobre o uso adequado das redes sociais pelos adolescentes. Além disso, é essencial que sejam criadas políticas públicas que visem à promoção da saúde mental dos jovens, com foco na prevenção e tratamento dos transtornos psicológicos decorrentes do uso excessivo das redes sociais. É preciso garantir que os adolescentes tenham acesso a informações confiáveis sobre o impacto das redes sociais em suas vidas, bem como a serviços de apoio e orientação. Somente assim será possível assegurar o bem-estar e o desenvolvimento saudável dos jovens nesta era digital em que vivemos.

Como a obra literária "Os 13 Porquês", de Jay Asher, que aborda a temática do bullying e da pressão social enfrentados pelos adolescentes, é necessário que a sociedade esteja atenta aos impactos negativos que as redes sociais podem causar nessa fase da vida, a fim de evitar danos irreparáveis.


VERSÃO 1

As redes sociais são utilizadas por pessoas de todas as idades para diversos fins. No entanto, o impacto que essa tecnologia tem na vida dos adolescentes precisa ser analisado mais profundamente. É preciso considerar a saúde mental, concentração, sedentarismo e dependência. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há uma exposição excessiva dos adolescentes nas redes sociais. Isso evidencia a importância de compreender como essa exposição pode afetar a vida dos jovens.

As redes sociais podem ser um fator de risco para a saúde mental dos adolescentes. A pressão social para se adequar aos padrões estéticos e comportamentais impostos pela mídia social pode levar a quadros de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais. Além disso, a comparação constante com a vida perfeita e idealizada de outras pessoas pode gerar sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Há ainda o impacto na concentração dos adolescentes, que checam notificações constantemente, o que leva a uma diminuição na capacidade de atenção.

As redes sociais também podem incentivar o comportamento de passividade e a falta de exercício físico. O hábito de passar longos períodos do dia sentado em frente a uma tela pode prejudicar a saúde e aumentar o risco de obesidade e outras doenças relacionadas ao sedentarismo. Além disso, há o fator da dependência das redes sociais. A necessidade de estar constantemente conectado e a dificuldade de se desligar das redes pode levar a um quadro de dependência, semelhante ao de outras drogas.

É importante ressaltar que as redes sociais não são a causa exclusiva dos problemas enfrentados pelos adolescentes, mas um fator que pode contribuir para o agravamento de alguns deles. Portanto, é fundamental que os responsáveis, escolas e a sociedade em geral atuem de forma preventiva, promovendo o diálogo aberto e o estímulo ao uso consciente da tecnologia. Nesse sentido, as autoridades competentes, em especial o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, devem unir esforços para desenvolver campanhas de conscientização sobre o uso adequado das redes sociais pelos adolescentes. É preciso garantir que os jovens tenham acesso a informações confiáveis sobre o impacto das redes sociais em suas vidas, bem como a serviços de apoio e orientação.

Portanto, é preciso estar atento aos impactos negativos que as redes sociais podem causar nos adolescentes e evitar danos irreparáveis. Para isso, é fundamental que sejam criadas políticas públicas que visem à promoção da saúde mental dos jovens, com foco na prevenção e tratamento dos transtornos psicológicos decorrentes do uso excessivo das redes sociais. Somente assim será possível assegurar o bem-estar e o desenvolvimento saudável dos jovens na era digital em que vivemos.


VERSÃO OO

No cenário atual, as redes sociais são ferramentas utilizadas por pessoas de todas as idades para diversos fins. Entretanto, quando se trata de adolescentes, é preciso analisar de forma mais profunda o impacto que essa tecnologia tem em sua vida, principalmente no que se refere à saúde mental, concentração, sedentarismo e dependência.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 82,7% dos jovens entre 15 e 17 anos utilizam as redes sociais diariamente. Essa informação evidencia a importância de compreender como essa exposição excessiva pode afetar a vida desses adolescentes. No que tange à saúde mental, as redes sociais podem ser um fator de risco. A pressão social para se adequar aos padrões estéticos e comportamentais impostos pela mídia social pode levar a quadros de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais. Além disso, a comparação constante com a vida perfeita e idealizada de outras pessoas pode gerar sentimentos de inadequação e baixa autoestima.

quinta-feira, 23 de março de 2023

REDAÇÃO. TEMA: Em defesa da esfericidade da Terra

Refutando a Terra plana:  gravidade  

A Terra é redonda, fato comprovado por estudos científicos e observações astronômicas ao longo da história. Desde a antiguidade, pensadores como Pitágoras e Aristóteles não só afirmaram que Terra tinha forma esférica, como o comprovaram. Pitágoras utilizou a geometria comprovar a esfericidade da Terra, o mesmo que fezAristóteles ao observar o formato circular da sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar. Posteriormente, Eratóstenes, matemático e astrônomo grego do século III a.C., mediu a diferença de sombra entre dois obeliscos em diferentes cidades, comprovando definitivamente a curvatura da Terra.

A comprovação da esfericidade da Terra foi também feita pela ciência moderna. Em 1961, o astronauta Yuri Gagarin foi o primeiro ser humano a ir para o espaço, e a partir da observação da Terra de cima, foi possível comprovar a sua forma redonda. Hoje, satélites circulam Terra e captam imagens enquanto a orbitam e enviam sinais à Terra.

Um dos principais argumentos utilizados pelos defensores da teoria da Terra plana é a ideia de que a água se mantém nivelada e não curva. No entanto, isso não é verdade. A curvatura da Terra é perceptível em longas distâncias, como no caso das imagens de navios que, ao se afastarem da costa, vão sumindo gradualmente, conforme a curvatura do planeta. Além disso, é possível comprovar a curvatura da Terra a partir de imagens de satélite que mostram a curvatura dos oceanos e continentes.

Outro argumento comum utilizado pelos defensores da teoria da Terra plana é a ausência de gravidade. No entanto, a gravidade é uma força fundamental da natureza que foi descoberta por Isaac Newton no século XVII. A gravidade é responsável por manter a Lua orbitando a Terra, bem como por manter todos os planetas do sistema solar em suas respectivas órbitas. Além disso, experimentos simples, como o lançamento de uma bola para cima, demonstram a força da gravidade na Terra.

Por fim, é importante destacar que a teoria da Terra plana não possui base científica, sendo considerada uma pseudociência. A defesa dessa teoria vai contra as evidências empíricas e científicas que comprovam a esfericidade da Terra. Acreditar na Terra plana, portanto, é negar mais que negar (e renegar) a ciência, é negar a realidade.

Em resumo, a Terra é redonda e essa afirmação é baseada em evidências científicas e históricas. Pensadores da antiguidade já afirmavam a esfericidade do planeta, enquanto a ciência moderna comprova essa teoria através de satélites e imagens espaciais. A teoria da Terra plana não possui base científica e acreditar nela pode levar à negação da ciência e limitação do conhecimento humano.

REDAÇÃO DIALÉTICA: TEMA: A descrinalização da maconha/canabis no Brasil

A complexa questão da descriminalização da maconha

A questão da descriminalização da cannabis/maconha é bastante complexa e polêmica. De um lado, há os defensores da legalização, que argumentam que a medida poderia acabar com a violência decorrente do tráfico e gerar receitas para o Estado. De outro, há os que são contra, que temem o aumento do consumo da droga e seus efeitos nocivos sobre a saúde. Ademais, é importante considerar o contexto social e político em que a discussão se insere.

Alguns argumentam que a maconha é uma droga inofensiva e que a criminalização de seu uso é uma violação aos direitos individuais. Além disso, a legalização da maconha poderia ajudar a combater o tráfico e a violência associados a ele, já que as pessoas poderiam comprar a droga legalmente em estabelecimentos regulamentados pelo Estado.

Por outro lado, há argumentos de que a legalização da maconha poderia levar a um aumento no consumo da droga e, consequentemente, a uma série de problemas de saúde pública, como dependência química, acidentes de trânsito e transtornos mentais. Além disso, a legalização poderia enviar uma mensagem equivocada à sociedade, de que o uso da maconha é algo aceitável e até mesmo incentivado pelo Estado.

Nesse sentido, é importante destacar que a legalização da maconha não é uma solução simples para a questão do tráfico e da violência, nem tampouco para os problemas de saúde pública relacionados ao uso da droga. É necessário considerar os riscos e benefícios de uma possível legalização, assim como as possíveis consequências econômicas, políticas e sociais envolvidas na medida. Consequentemente, antes de tomar uma decisão, é preciso avaliar cuidadosamente os prós e contras da legalização da cannabis.

Assim, embora haja argumentos a favor e contra a legalização da maconha, é importante considerar que a decisão deve ser tomada com base em evidências científicas, em um debate transparente e em consonância com as demandas sociais. Portanto, uma possível adesão à descriminalização da cannabis deve ser precedida de estudos aprofundados e de uma ampla discussão com a sociedade, com vistas a minimizar os danos/perigos e maximizar os benefícios da medida. Sua descriminalização, entretanto, seria uma medida positiva caso seja acompanhada de políticas públicas de prevenção e conscientização sobre os riscos do uso da droga, bem como de medidas de regulação e fiscalização de seu comércio.



OBSERVAÇÃO SOBRE O MODELO DIALÉTICO:

Algumas características que permitem afirmar que o texto é uma dissertação argumentativa dialética incluem:


- Apresentação de argumentos a favor e contra a descriminalização do uso da canabis no Brasil, mostrando diferentes perspectivas sobre o assunto.

- Utilização de argumentos racionais e fundamentados em evidências para sustentar a posição defendida, além de considerar e refutar possíveis argumentos contrários.

- Identificação de um dilema moral, ou seja, a decisão difícil entre duas opções moralmente conflitantes: a liberdade individual e o cuidado com a saúde pública.

- Abordagem crítica e reflexiva sobre as implicações sociais e políticas da descriminalização, considerando a possibilidade de redução do tráfico de drogas e o impacto na economia, por exemplo.

- Exposição de ideias e opiniões de forma clara e objetiva, utilizando uma linguagem adequada ao tema e ao público-alvo.

- Conclusão que retoma os principais argumentos apresentados ao longo do texto e sugere uma posição a ser adotada, levando em conta os dilemas morais e as perspectivas apresentadas.

terça-feira, 21 de março de 2023

EXPRESSÕES IDIOMÁTICOS, FRASES FEITAS, LUGARES COMUNS

 Expressões idiomáticas são porções de frases cujo significado ultrapassa o significado literal das suas partes. Significam mais do que a interpretação das palavras que as compõem, implicando uma leitura contextual. São comumente utilizadas na linguagem informal e, estando algumas muito enraizadas na cultura linguística dos falantes, são aplicadas também em discursos formais.


As expressões idiomáticas retratam traços culturais de certos grupos e regiões, sendo específicas e, por isso, de impossível tradução. Há, todavia, expressões equivalentes em outros idiomas.


Exemplos de expressões idiomáticas e seus significados

A céu aberto (significado: ao ar livre)

A dar com pau (significado: em grande quantidade)

Abandonar o barco (significado: desistir)

Abotoar o paletó (significado: morrer)

Acabar em pizza (significado: ficar tudo na situação em que está)

Acertar na mosca (significado: adivinhar de primeira)

Adoçar a boca (significado: dar algo em troca de um favor)

Advogado do diabo (significado: defensor do que não merece defesa)

Agarrar com unhas e dentes (significado: dedicar-se de forma extrema)

Agora é que são elas (significado: início de dificuldades)

Água que passarinho não bebe (significado: bebida alcoólica)

Amigo da onça (significado: amigo falso)

Andar nas nuvens (significado: estar alheado, desatento)

Ao Deus dará (significado: sem rumo, desamparado)

Ao pé da letra (significado: literalmente)

Aos trancos e barrancos (significado: de forma desajeitada)

Armado até os dentes (significado: muito bem preparado)

Armar um barraco (significado: criar confusão, distúrbios)

Arrancar os cabelos (significado: desesperar)

Arrastar a asa (significado: dar em cima)

Arregaçar as manga (significado: começar a trabalhar afincadamente)

Arrumar sarna para se coçar (significado: procurar problemas desnecessários)

Babar ovo (significado: bajular ou idolatrar outra pessoa)

Banho de água fria (significado: decepção)

Barata tonta (significado: desorientado)

Barra pesada (significado: situação difícil)

Bater as botas (significado: morrer)

Bater na mesma tecla (significado: insistir no mesmo)

Bater papo (significado: conversar de modo informal)

Bode expiatório (significado: pessoa que leva com a culpa de outros)

Bola pra frente (significado: seguir em frente)

Botar a boca no trombone (significado: tornar público um segredo)

Botar o carro na frente dos bois (significado: avançar etapas necessárias de um processo)

Botar pra quebrar (significado: resolver assuntos de forma extrema e intensa)

Cada macaco no seu galho (significado: não se intrometer em assuntos alheios)

Cara de pau (significado: sem-vergonha)

Chutar o balde (significado: descontrolar-se, tendo atitudes erradas)

Chutar o pau da barraca (significado: descontrolar-se, tendo atitudes erradas)

Colocar melancia na cabeça (significado: querer aparecer)

Confundir alhos com bugalhos (significado: fazer confusão entre coisas)

Cutucar a onça com vara curta (significado: provocar alguém indevidamente)

Dar a volta por cima (significado: recuperar-se, saindo vitorioso)

Dar bola (significado: disponibilizar-se romanticamente)

Dar com a cara na porta (significado: levar um não)

Dar com a língua nos dentes (significado: tornar público um segredo)

Dar mancada (significado: ter uma falha ou deslize)

Dar uma de João sem braço (significado: fingir-se desentendido)

Dar uma mãozinha (significado: ajudar de forma ligeira)

Deixar na mão (significado: não ajudar ou abandonar)

Descascar o abacaxi (significado: resolver algo complicado)

Dormir no ponto (significado: bobear)

Encher linguiça (significado: embromar, enrolar)

Enfiar o pé na jaca (significado: cometer excessos)

Entrar pelo cano (significado: dar-se mal)

Entregar de bandeja (significado: entregar de forma extremamente fácil)

Estar com a bola murcha (significado: estar desanimado)

Estar com a corda toda (significado: estar muito animado, empolgado)

Estar com dor de cotovelo (significado: sentir despeito e inveja)

Estar dando sopa (significado: bobear)

Falar pelos cotovelos (significado: falar muito)

Fazer boca de siri (significado: guardar em segredo)

Fazer das tripas coração (significado: fazer tudo para conseguir algo)

Feito cego em tiroteio (significado: desorientado)

Ficar a ver navios (significado: ficar sem nada)

Ir catar coquinho (significado: ir fazer qualquer outra coisa)

Ir pentear macaco (significado: ir embora, para não incomodar ou se intrometer)

Ir tomar banho (significado: ir fazer qualquer outra coisa)

Jogar verde para colher maduro (significado: insinuar algo para obter mais informações)

Lavar a roupa suja (significado: resolver diferenças com alguém)

Lavar as mãos (significado: não se envolver em algo)

Levar toco (significado: ser dispensado num relacionamento amoroso)

Matar a cobra e mostrar o pau (significado: assumir seus atos)

Matar cachorro a grito (significado: encontrar-se numa situação muito difícil e desesperadora)

Matar dois coelhos com uma cajadada só (significado: resolver duas situações de uma só vez)

Meter o dedo na ferida (significado: insistir na situação mais constrangedora)

Mudar da água para o vinho (significado: mudar de forma radical)

Não saber da missa nem a metade (significado: não saber a história toda)

Onde Judas perdeu as botas (significado: local longínquo)

Pagar o pato (significado: ser responsabilizado por culpa de outro)

Pendurar as chuteiras (significado: parar de realizar alguma atividade)

Pensar na morte da bezerra (significado: ficar distraído)

Perder a linha (significado: perder a compostura e educação)

Pirar na batatinha (significado: ficar pensando em coisas incoerentes)

Pisar na bola (significado: cometer falha ou deslize)

Pôr minhoca na cabeça (significado: ficar pensando em assuntos e problemas inexistentes)

Procurar chifre em cabeça de cavalo (significado: procurar problemas que não existem)

Procurar uma agulha num palheiro (significado: procurar algo difícil de encontrar)

Quebrar o galho (significado: resolver com uma solução precária)

Rodar a baiana (significado: fazer escândalo)

Salvo pelo gongo (significado: situação má evitada no último minuto)

Segurar vela (significado: um solteiro atrapalhando um casal)

Sem pé nem cabeça (significado: que não faz sentido)

Ser um barbeiro (significado: ser mau motorista)

Ser um joão-ninguém (significado: não ter importância ou dinheiro)

Ser uma mala sem alça (significado: ser chato e incomodativo)

Ser uma mão na roda (significado: ser muito útil)

Ser uma maria-vai-com-as-outras (significado: ser facilmente influenciável)

Ser uma pedra no sapato (significado: atrapalhar)

Soltar a franga (significado: agir de forma desinibida, libertar-se)

Tempestade em copo d'água (significado: fazer confusão com algo insignificante)

Tirar de letra (significado: fazer com facilidade)

Tirar o cavalo da chuva (significado: desistir de algo)

Tirar onda (significado: sacanear)

Tomar um chega para lá (significado: ser dispensado)

Trocar as bolas (significado: confundir-se)

Trocar seis por meia dúzia (significado: fazer uma troca em que não há qualquer diferença)

Viajar na maionese (significado: dizer coisas sem sentido)

Virar a casaca (significado: mudar de opinião)

Voltar à vaca fria (significado: voltar a uma fase inicial)

domingo, 5 de março de 2023

Jano

 


Jano (em latim: Janus) é o deus romano das mudanças e transições, como pode ser visto nas citações "Jano tem poder sobre todos os começos (…)"[1] e “Em poder de Jano estão os inícios”,[2] em relação às mudanças (inícios, começos), e nas citações "(…) Duas portas haver, bélicas ditas,/Que santo horror defende e o cru Mavorte:/Barras, ferrolhos cem de bronze as trancam;/Sempre ao limiar de sentinela Jano"[3] e "(…) Então deposta a guerra,/Se amolgue a férrea idade; a encanecida/Fé com Vesta, os irmãos Quirino e Remo/Ditem leis; Jano trave as diras portas/Com trancas e aldrabões",[3] em relação às tradições (leis). A figura de Jano é associada a portas (entrada e saída), bem como a transições. A sua face dupla também simboliza o passado e o futuro. Jano é o deus dos inícios, das decisões e escolhas. O maior monumento em sua glória se encontra em Roma e tem o nome de Ianus Geminus ("gêmeos Jano").


nome dado aos antigos à "porta", portanto, januela (pequena porta, passagem, abertura). É o mês que abre as portas do calendário para o novo: JANEIRO. 

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