sexta-feira, 1 de setembro de 2017

TEMA: Aumento do caso de suicídio entre os jovens

O suicídio como doença social

O suicídio entre jovens é um fenômeno crescente na sociedade contemporânea. Problemas psicológicos/emocionais, fatores externos (como fracasso e “bullying”) e desarranjos bioquímicos, podem influenciar no desejo de por fim à própria vida.

A sociedade capitalista é caracterizada por mudanças frenéticas, competitividade excessiva e individualismo exacerbado. Relações mais superficiais e efêmeras isolam o indivíduo e favorecem o surgimento de distúrbios/transtornos como estresse, ansiedade, depressão, bipolaridade e comportamentos psicóticos. Embora o suicídio de jovens entre 15 e 29 anos seja a segunda causa de morte no Brasil, as campanhas para prevenir este mal não são suficientemente divulgadas.

Desigualdade social e crises econômicas colaboram para o aumento dos casos, já que o desemprego e a falta de perspectivas afetam a autoestima das vítimas. As pressões sociais ocorrem, contudo, bem mais cedo. Nas escolas, o poder aquisitivo espelhado nos tipos de bens pertencentes aos estudantes acirram as diferenças geradoras de conflitos. A prática do “bullying” – também por diferenças culturais, raciais, físicas e/ou estéticas, –  é recorrente.

Doenças psicossomáticas e outros desajustes bioquímicos, como aqueles desencadeados por alguns medicamentos – além da dependência química – são potenciais estopins para o suicídio. Falhas no sistema público de saúde, entretanto, contribuem para o aumento de casos, uma vez que raramente as vítimas são diagnosticadas e assistidas a tempo.

O fenômeno do suicídio na camada mais jovem da população é sintoma de uma sociedade com uma alta crise de valores. Campanhas de prevenção, estímulo ao debate nas escolas (a envolver pais e comunidade) são, portanto, medidas fundamentais para o seu combate. Reforçar princípios como união fraternal, empatia, respeito e igualdade é a melhor estratégia de resgate para esse jovem que se sente desamparado em tempos sombrios.

[Texto elaborado em sala de aula com a turma "Almoce/Fuja", Maximize, unidade Paulista. Digitada e enviada pela aluna Caroline Miranda (em 28.08.17), revisada pelo professor Eduardo e publicada em 1.09.2017, 19h54]

REDAÇÃO. Tema: O aumento de casos de suicídio entre jovens

O suicídio em questão

  O suicídio é um fenômeno crescente na sociedade contemporânea. Problemas emocionais/psicológicos, fatores externos (como o fracasso e o "bullying") e o desiquilibrio bioquímico podem influenciar no desejo de pôr fim à vida.
     Embora o suicídio muitas vezes decorra de problemas emocionais ou psicológicos (estresse, ansiedade, depressão, bipolaridade etc), está intrinsecamente relacionado à atual sociedade. A família é fundamental para o desenvolvimento psicossocial sadio do indivíduo, entretanto o distanciamento entre pais e filhos, bem como a exigência imposta de uma performance de excelência escolar e sucesso profissional podem desencadear severas inseguranças e angústias nos mais jovens.
     Há um aumento de suicídios em períodos de crise político-econômicas. Se a tecnologia permitiu grandes avanços no campo da comunicação, o diálogo direto e as relações se tornaram mais "rasas" com ligações interpessoais mais efêmeras. No mundo, a polarização política acirrou os ânimos de sociedades estratificadas e economicamente desiguais, o que fez aflorar tensões entre classes sociais. A angústia e a incerteza no futuro fomentam uma desesperança que se reflete no aumento de suicídios.
     Desajustes bioquímicos provocados por medicamentos e até mesmo depressões pós-parto potencializam comportamentos autodestrutivos. Muitos fatores externos podem induzir no homem o desejo de morte, contudo, os dependentes químicos são os mais propensos a oscilações de humor e conduta. Apatia e agressividade, euforia e tristeza profunda, descrença social e perda do sentido da existência podem ser desencadeado pelas drogas. Um sistema de saúde precário, como o brasileiro, corrobora para o agravamento da questão.
     O fenômeno do suicídio na contemporaneidade aponta para uma falência radical da esperança em si, no próximo, na sociedade e no porvir. Nenhum suicida quer a morte de fato, já que deseja tão somente exterminar a dor que o consome, seja essa fruto de trauma, violência, não aceitação, fracasso ou solidão. Devemos, portanto, exigir dos nossos governantes não apenas campanhas de prevenção, mas também o reforço da assistência pública aos indivíduos que padecem deste transtorno. Almejemos, igualmente, construir uma sociedade mais justa, menos competitiva, com valores humanos onde os laços familiares e fraternais não “encapsulem” o potencial para felicidade que todos nós humanos temos, quando aceitos, livres e amados.

[Texto elaborado em sala de aula com a turma do Maximize. Digitada e enviada pela aluna Francine Eduarda e Carol Lima Ferraz (em 28.08.17), revisada pelo professor Eduardo e publicada em 1.09.2017, 18h16]

REDAÇÃO. Tema: O aumento dos suicídios entre jovens no Brasil e no mundo.

Suicídio: porquês e soluções


O aumento do suicídio de jovens, na ultima década, envolve questões bastante complexas. A sobrevivência física, social e afetiva do indivíduo encontra-se em risco justamente numa sociedade que o elegeu como paradigma.
O seriado americano Os 13 Porquês, veiculado recentemente pela Netflix, tem por protagonista uma adolescente suicida. Vítima de “bullying”, assédio, segregação do grupo social e até mesmo estupro, ela expõe, angustiada, seus motivos por meio de fitas a serem divulgadas postumamente. Polêmica, já que muitos a veem como possível apologia e/ou estímulo à romantização do suicídio, a série tornou se um dos assuntos mais discutidos na rede, em 2017.
O suicídio é um fenômeno relacionado a diversos distúrbios, que vão dos transtornos mentais (ansiedade, depressão, pânico, etc.) aos desencadeados por fatores externos. A cobrança pelo sucesso, o fracasso profissional, ainda mais quando em tempos de instabilidade econômica, podem servir de estopim dessa atitude extrema. Apesar dos altos índices, há poucas campanhas de prevenção ao suicídio, menos ainda em escolas, onde a agressividade e a intolerância aos diferentes tornam os jovens mais emocionalmente vulneráveis.
Se traumas, perdas, decepções e até rompimentos afetivos geram em muitos um desencanto com a vida, também desiquilíbrios medicamentosos ou bioquímicos - como os hormonais, causadores da depressão pós-parto, - ameaçam a vida. Por afetar o cérebro, a dependência química, é também um dos fatores mais ligados ao suicídio. Um sistema de saúde precário, falho em diagnosticar e assistir aos necessitados, corrobora para o agravamento da situação.

Falência radical da esperança, o suicídio é expressão de uma sociedade desumanizada. Precisamos, portanto, não apenas reforçar valores como respeito às diferenças, empatia, solidariedade, fraternidade e compaixão entre os jovens, mas exigir campanhas de prevenção e maiores investimentos em saúde pública dos nossos governantes.Trazer o suicídio e os elementos que o motivam como pauta de discussão nas escolas é também uma importante ação para combater este inimigo íntimo, oculto e letal. 

[Texto elaborado em sala de aula com a turma "Fuja do trânsito", Maximize, unidade de Mauá. Digitada e enviada pela aluna Giovanna Felippe (em 28.08.17), revisada pelo professor Eduardo e publicada em 1.09.2017, 18h16]

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