Falência da escola
pública
A escola pública
talvez seja uma das instituições mais importantes de uma sociedade.
Espaço de convívio social formador, no Brasil, ela é negligenciada
desde a estrutura física até a grade curricular, arcaica e
obsoleta.
A escola é a
primeira experiência de convívio mais complexo para a maioria das
pessoas, já que se trata de um espaço de interação social
coletivo onde deveriam ser estimulados valores como respeito à
diversidade e à tolerância, além de valorizada a capacidade
individual do aluno. Sua estrutura autoritária, contudo, cerceia a
liberdade e mata o que há de criativo e espontâneo nos jovens.
Convertida em espaço de confinamento, não são raras às vezes em
que a energia nela represada resulte em "bullying",
vandalismo e desrespeito ao professor.
O modelo
arquitetônico prisional da maior parte das escolas públicas
acarreta tanto desestímulo aos estudos quanto leva a sua depredação.
A omissão política em relação aos investimentos em Educação é
responsável também por prédios com estrutura precária e
manutenção deficiente. Além disto, os salários baixos e planos de
carreira inexistentes para educadores e dirigentes foram responsáveis
pelo abandono dos profissionais mais capacitados para atuar no Ensino
Público.
Outra questão é
que o mundo mudou e a escola não acompanhou sua evolução com igual
velocidade. Embora a Internet tenha propiciado maior dinâmica na
aquisição, acesso e troca de conhecimento; na escola impera ainda a
pedagogia do giz e do apagador; a grade curricular rígida e
anacrônica. Seu foco parece ser o vestibular e não a formação
plena do cidadão, já que se mostra mais apegada ao conteúdo do que
à reflexão crítica e ao saber aplicável à vida e ao trabalho.
A crise na Educação
é um problema que só será solucionado com uma ação mais efetiva
que envolva toda a sociedade. Cidadãos que exijam investimentos
maiores; pais participantes da rotina escolar; educadores e
dirigentes mais comprometidos; estudantes estimulados (numa
instituição mais democrática) é, portanto, o que necessitamos
para construir um país mais justo. Apenas assim, teremos cidadãos
críticos e capacitados não só para universidade e mercado de
trabalho, mas para uma vida mais plena e aberta à possibilidades
diversas.
[Redação realizada
em julho de 2013, no Henfil Liberdade, turma do noturno. Enviada por
Karina e revisada pelo Prof. Eduardo]
MASSA demais esse temo, vou recomendar para os alunos no objetivo zona norte sp
ResponderExcluirFalência da escola pública
ResponderExcluirA escola pública talvez seja uma das instituições mais importantes de uma sociedade. Espaço de convívio social formador, no Brasil, ela é negligenciada desde a estrutura física até a grade curricular, arcaica e obsoleta.
A escola é a primeira experiência de convívio mais complexo para a maioria das pessoas, já que se trata de um espaço de interação social coletiva. Nela deveriam ser estimuladas virtudes como respeito à diversidade e à tolerância e valorizada também a capacidade individual do aluno. Sua estrutura autoritária, contudo, cerceia a liberdade e mata o que há de criativo e espontâneo nos jovens. Convertida em espaço de confinamento, não são raras as vezes em que a energia nela represada resulta em "bullying", vandalismo e desrespeito ao professor.
O modelo arquitetônico prisional da maior parte das escolas públicas acarreta desestímulo aos estudos e influie na sua depredação. Prédios com estrutura precária e manutenção deficiente resultam da omissão política em relação aos baixos investimentos em educação. Além disto, os salários baixos e planos de carreira inexistentes para educadores e dirigentes foram responsáveis, ao longo dos anos, pelo “abandono” dos profissionais mais capacitados para atuar no ensino público.
Outra questão é que o mundo mudou e a escola não acompanhou sua evolução com igual velocidade. Embora a Internet tenha propiciado maior dinâmica na aquisição, acesso e troca de conhecimento; na escola impera ainda hoje a pedagogia do giz e do apagador. Com grade curricular rigida e anacrônica, seu foco parece ser o vestibular e não a formação plena do cidadão, já que se mostra mais apegada ao conteúdo do que à reflexão crítica e ao saber aplicável à vida e ao trabalho.
A crise na Educação é um problema que só será solucionado com uma ação mais efetiva que envolva toda a sociedade. Cidadãos que exijam investimentos maiores, competência e seriedade do Ministério da Educação; pais participantes da rotina escolar; educadores e dirigentes mais comprometidos; estudantes estimulados (numa instituição mais democrática) são, portanto, a solução para construirmos um país mais justo. Apenas assim, teremos cidadãos críticos e capacitados não só para universidade e mercado de trabalho, mas para uma vida mais plena e aberta a possibilidades diversas.
[Texto revisado e atualizado novamente pelo prof. Eduardo em 2019]
QUEM FALIU A EDUCAÇÃO FORAM A ESQUERDA COM O MARCXISMO CULTURAL, INTRODUZIDO PELAS TERÍAS DO PAULO FREIRE E SUA" PEDAGOGÍA DO OPRIMIDO", NOS TEMPOS ATUAIS SÓ HÁ DOUTRINAÇÃO POLÍTICO PARTIDÁRIO , SAEM DAS UNIVERSIDADES ANALFABETOS FUNCIONAIS, OS EGRESSOS DO CURSO DE DIREITO NÃO CONSEGUEM SUA OAB SIMPLESMENTE POR NÃO SABEREM O PORTUGUÊS , ALIAS COMO QUASE TODOS DAS HUMANAS E FALAM TANTO EM TER CIDADÃO "CRÍTICOS E REFLEXIVOS" DEVERIAM É ENSINAR A TEREM AUTO-CRÍTICA ,AUTO CONHECIMENTOS , ESTAMOS QUASE NO ÚLTIMO LUGAR NO PISA, PRINCIPALMENTE NAS ÁREAS DAS EXATAS , GANHAMOS SÓ DA BOLÍVIA AONDE SE DIZ QUE TEM O MAIOR INDICE DE ANALFABETISMO E PÉSSIMO RENDIMENTO ESCOLAR , TENHO 64 ANOS E CONTINUO ESTUDANDO , POIS CREIO NA EDUCAÇÃO , NOS SABERES E A INDEPENDÊNCIA QUE ISTO DÁ , NÃO CONCORDO EM NADA NO SISTEMA EDUCACIONAL INASTALADA NOS ÚLTIMOS 20 ANOS PELOS GOVERNOS ANTERIORES, QUE NOS DEU UM ATRAZO DE 253 ANOS , COMPARADOS COM OS DO PRIMEIRO MUNDO , ACORDEM PRA REALIDADE, NÃO TEMOS NEM MÃOS DE OBRA ESPECILIZADOS , DEVERÍAM SIM FOCAR NOS SABERES FUNDAMENTAIS PARA NOSSO PAÍS . . A DEMOCRACÍA COMEÇA COM UM POVO LETRADO E CULTO !!!!!!!!!!!!
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