sexta-feira, 28 de abril de 2023

TEMAS DE REDAÇÃO

 AQUI

TEMAS QUE JÁ CAÍRAM NO ENEM

2022:  Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

2022 PPL: Medidas para o enfrentamento da recorrência da insegurança alimentar no Brasil.

2021: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil.

2021 PPL: Contribuição das mulheres nas ciências

2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.

2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil.

2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet.

2017: PPL: Consequências da busca por padrões de beleza idealizados.

2017: (2ª Aplicação): Caminhos para combater o racismo no Brasil.

2017: Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.

2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.

2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.

2014: Publicidade infantil em questão no Brasil.

2013: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil.

2012: Movimento imigratório para o Brasil no século 21.

2011: Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado.

2010: O trabalho na construção da dignidade humana.

2009: O indivíduo frente à ética nacional.

2008: Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar.

2007: O desafio de se conviver com as diferenças.

2006: O poder de transformação da leitura.

2005: O trabalho infantil na sociedade brasileira.

2004: Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação.

2003: A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo.

2002: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?

2001: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?

2000: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional.

1999: Cidadania e participação social.

1998: Viver e aprender.

quinta-feira, 20 de abril de 2023

As virtudes

 

  1. Prudência
  2. Justiça
  3. Fortaleza
  4. Temperança
  5. Esperança
  6. Caridade
  7. Humildade
  8. Paciência
  9. Gratidão
  10. Honestidade
  11. Lealdade
  12. Compaixão
  13. Generosidade
  14. Diligência
  15. Bondade
  16. Modéstia
  17. Tolerância
  18. Solidariedade
  19. Autodisciplina
  20. Benevolência
  21. Fidelidade
  22. Compreensão
  23. Misericórdia
  24. Discrição
  25. Cordialidade
  26. Discernimento
  27. Sinceridade
  28. Simpatia
  29. Empatia
  30. Sensatez
  31. Cortesia
  32. Perdão
  33. Respeito
  34. Amizade
  35. Gentileza
  36. Sobriedade
  37. Equidade
  38. Zelo
  39. Atenção
  40. Confiabilidade
  41. Pacifismo.

terça-feira, 11 de abril de 2023

TEXTO MOTIVADOR A PARTIR DO CHATGPT

 TEXTO MOTIVADOR SOBRE MASCULINIDADE TOXICA A PARTIR DO CHATGPT


A masculinidade tóxica é um tema que vem ganhando cada vez mais atenção nos últimos anos. Muitas vezes, associada a comportamentos agressivos e machistas, a masculinidade tóxica pode causar graves consequências tanto para os homens que a exercem quanto para aqueles que são alvo de suas ações.


No entanto, é importante lembrar que a masculinidade não precisa ser tóxica. Ser homem não significa ser violento, egoísta ou insensível. Ao contrário, a verdadeira masculinidade deve ser caracterizada por valores como respeito, empatia e solidariedade.


Ao questionarmos os padrões sociais que muitas vezes moldam a ideia de masculinidade, estamos dando um passo importante para construir uma sociedade mais justa e igualitária. Precisamos reconhecer que a masculinidade tóxica é um problema que afeta não só as mulheres, mas também os próprios homens, que muitas vezes se sentem pressionados a se encaixar em estereótipos de comportamento que não condizem com quem eles são de fato.


Portanto, é fundamental que todos nós, homens e mulheres, nos engajemos em uma reflexão constante sobre as nossas atitudes e comportamentos em relação à masculinidade. Ao combater a masculinidade tóxica, estamos lutando por uma sociedade mais justa e equilibrada, em que todos os indivíduos possam ser respeitados e valorizados independentemente do seu gênero.


Não tenha medo de questionar padrões e estereótipos que limitam a sua forma de ser e de se expressar como homem. Seja você mesmo e se orgulhe de quem você é, sem jamais desrespeitar os outros. Lembre-se: a verdadeira masculinidade é construída a partir do respeito, da empatia e da valorização do próximo.





Eduardo Araújo Teixeira

não foi o que pedi

Peço desculpas, vou elaborar um novo texto motivador no estilo prova ENEM com o tema "Masculinidade Tóxica".


A masculinidade tóxica é um fenômeno que afeta homens em todo o mundo. Ela se manifesta em comportamentos agressivos, destrutivos e prejudiciais para os outros e para si mesmo. A masculinidade tóxica é um problema social que precisa ser discutido e combatido.


Os homens são ensinados, desde a infância, a serem fortes, corajosos e dominantes. A sociedade impõe um modelo de masculinidade que muitas vezes é prejudicial e limitante. Os homens são pressionados a não demonstrar emoções, a não pedir ajuda e a não se mostrar vulneráveis. Essa ideia de que ser homem é ser invencível e indestrutível pode levar a comportamentos autodestrutivos, como a negação de doenças e a recusa de ajuda.


É importante ressaltar que a masculinidade tóxica não é uma característica inata do gênero masculino, mas sim uma construção social que precisa ser desconstruída. Os homens podem ser sensíveis, empáticos, carinhosos e solidários, sem que isso os torne menos homens. Na verdade, é justamente a desconstrução desses padrões tóxicos que permite aos homens serem mais humanos e mais completos.


Portanto, é essencial que homens e mulheres se unam para combater a masculinidade tóxica. É preciso incentivar a educação emocional, a empatia e a solidariedade entre os homens. É fundamental também criar espaços seguros de discussão e reflexão sobre masculinidade, para que os homens possam se expressar livremente, sem medo de serem julgados ou ridicularizados.


Não é fácil romper com padrões e comportamentos enraizados na cultura, mas a desconstrução da masculinidade tóxica é uma necessidade urgente para construirmos uma sociedade mais justa, igualitária e saudável. A verdadeira masculinidade não é um padrão fixo e limitado, mas sim uma construção contínua e plural.





Eduardo Araújo Teixeira

defina INCEL

INCEL é uma sigla em inglês que significa "involuntarily celibate" (celibato involuntário, em português). Refere-se a uma subcultura online de homens que se veem incapazes de encontrar parceiras sexuais ou românticas, e que atribuem isso a uma suposta discriminação das mulheres ou da sociedade em geral. Muitas vezes, os membros dessa comunidade expressam sentimentos de ressentimento, raiva e misoginia, além de crenças em teorias conspiratórias e em uma suposta hierarquia social que coloca os homens celibatários em uma posição inferior. É importante ressaltar que essa ideologia é altamente problemática e perigosa, uma vez que pode levar a comportamentos violentos e extremistas.





Eduardo Araújo Teixeira

INCELS estão ligados a abuso, feminicídio, atentados e crimes?

Infelizmente, sim. Há relatos de que alguns indivíduos que se identificam como incels perpetraram atentados e crimes violentos, incluindo feminicídios. Embora nem todos os incels sejam necessariamente violentos, muitos deles expressam ideias misóginas, preconceituosas e extremistas em fóruns e grupos online. Essas ideias podem levar alguns indivíduos a cometer atos violentos contra mulheres e outras pessoas. É importante ressaltar que esse tipo de comportamento é completamente inaceitável e criminoso, e que a promoção de ideologias extremistas e misóginas deve ser combatida firmemente em todos os níveis.





Eduardo Araújo Teixeira

pode me dar notícias reais desses casos

Sim, existem alguns casos notórios de indivíduos que se identificavam como incels e que cometeram crimes violentos. Algumas dessas notícias são:


Em 2014, um homem chamado Elliot Rodger matou seis pessoas e feriu outras 14 em um ataque na Universidade da Califórnia, em Santa Barbara. Antes do ataque, Rodger publicou um manifesto online em que expressava sua frustração por ser virgem e sua raiva contra as mulheres. Ele se identificava como um "incel" e defendia que o mundo era injusto com os homens que não conseguiam encontrar parceiras sexuais.


Em 2018, um homem chamado Alek Minassian atropelou e matou 10 pessoas em Toronto, no Canadá. Antes do ataque, Minassian postou uma mensagem no Facebook em que se declarava um "incel" e elogiava Elliot Rodger. Ele afirmou que seu objetivo era promover uma "rebelião incel" contra as mulheres que não se relacionavam com ele.


Em 2019, um homem chamado Brandon Andrew Clark matou a namorada Bianca Devins e publicou fotos do corpo dela na internet. Clark afirmou que cometeu o crime porque Devins havia se recusado a manter um relacionamento exclusivo com ele. Ele se identificava como um "incel" e publicava mensagens misóginas e violentas em redes sociais.


Esses são apenas alguns exemplos de casos envolvendo indivíduos que se identificavam como incels e cometeram crimes violentos. É importante ressaltar que a maioria dos incels não é violenta e que esses casos são extremamente raros. No entanto, a promoção de ideologias extremistas e misóginas pode levar a comportamentos perigosos e deve ser combatida firmemente.





Eduardo Araújo Teixeira

qual a origem dos incels

A origem do movimento incel remonta ao final dos anos 90 e início dos anos 2000, quando um grupo de homens que se autodenominavam "involuntariamente celibatários" começou a se reunir em fóruns online para discutir suas experiências e frustrações em relação ao sexo e ao amor. O termo "incel" foi cunhado em uma dessas comunidades em 1993 e se popularizou a partir de então.


Os primeiros incels se viam como vítimas de uma sociedade que valorizava excessivamente a aparência física e a masculinidade, e que discriminava os homens que não conseguiam se encaixar nesses padrões. Eles também acreditavam que as mulheres eram responsáveis por sua incapacidade de encontrar parceiras sexuais ou românticas, e que as mulheres só se interessavam por homens atraentes e bem-sucedidos.


Com o tempo, a comunidade incel se tornou cada vez mais tóxica e extremista, com muitos membros promovendo ideias misóginas, violentas e conspiratórias. Alguns incels passaram a culpar as mulheres e a sociedade em geral por seus problemas, e a promover teorias conspiratórias sobre a "feminização" da sociedade e a suposta opressão dos homens pelos "feminazis". Essas ideias podem ser extremamente perigosas e devem ser combatidas com firmeza.





Eduardo Araújo Teixeira

há conexões entre incel e masculinidade tóxica?

Sim, há uma conexão entre o movimento incel e a masculinidade tóxica. A ideologia incel é baseada em muitos dos mesmos valores e crenças que alimentam a masculinidade tóxica, incluindo a crença de que os homens devem ser dominantes e agressivos, a supervalorização da virilidade e da força física, e a desvalorização de comportamentos considerados "femininos", como a empatia e a vulnerabilidade.


Muitos membros da comunidade incel também expressam sentimentos de raiva e ressentimento em relação às mulheres, que eles veem como responsáveis por sua falta de sucesso no amor e no sexo. Essa atitude misógina é uma característica central da masculinidade tóxica, que vê as mulheres como objetos a serem conquistados e controlados.


Além disso, a cultura da masculinidade tóxica muitas vezes reforça a ideia de que os homens devem se basear em sua habilidade sexual e em seu desempenho para medir seu valor e sua masculinidade. Isso pode levar a uma pressão insalubre e a uma baixa autoestima para aqueles que sentem que não estão atendendo a essas expectativas, como muitos dos membros da comunidade incel.


Em suma, a ideologia incel é uma expressão da masculinidade tóxica, e as duas estão profundamente interligadas. É importante combater essas ideias prejudiciais e promover uma cultura de igualdade e respeito para todos os gêneros.





Eduardo Araújo Teixeira

defina em curtas palavras o termo "masculinidade tóxica"

"Masculinidade tóxica" é um termo que se refere a um conjunto de comportamentos e crenças negativas e prejudiciais associados à masculinidade, incluindo a supervalorização da agressividade, da força física, da dominação e da falta de emoção, bem como a desvalorização de traços considerados "femininos", como a empatia e a vulnerabilidade.





Eduardo Araújo Teixeira

defina em curtas palavra "bullying"

"Bullying" é um termo que se refere a um comportamento agressivo e repetitivo, verbal ou físico, praticado por um indivíduo ou grupo com a intenção de intimidar, humilhar ou ferir outra pessoa que se encontra em uma posição de vulnerabilidade ou desvantagem.





Eduardo Araújo Teixeira

defina em curtas palavras o termo "cancelamento"

"Cancelamento" é um termo que se refere ao ato de boicotar ou desassociar publicamente uma pessoa ou empresa que tenha agido de forma considerada inaceitável ou ofensiva pela opinião pública, geralmente nas redes sociais, como forma de repreensão ou punição.





Eduardo Araújo Teixeira

defina em curtas palavras o termo "empoderamento"

"Empoderamento" é um termo que se refere ao processo de fortalecimento e aumento de poder, autonomia e autoestima de indivíduos ou grupos que historicamente foram marginalizados ou oprimidos, a fim de alcançar uma posição de igualdade social, política ou econômica.





Eduardo Araújo Teixeira

defina em curtas palavras o termo "sororidade"

"Sororidade" é um termo que se refere ao sentimento de união, solidariedade e apoio entre mulheres, em que se valoriza a irmandade e a empatia para promover a igualdade de gênero e combater o machismo e a opressão patriarcal.





Eduardo Araújo Teixeira

defina o termo empatia

"Empatia" é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos, pensamentos e perspectivas de outra pessoa, ou seja, é a habilidade de se colocar no lugar do outro e entender seus pontos de vista e emoções. É uma habilidade fundamental para a comunicação interpessoal saudável e para a construção de relacionamentos positivos e empáticos.





Eduardo Araújo Teixeira

defina o termo machismo

"Machismo" é um termo que se refere ao conjunto de atitudes, comportamentos e crenças que valorizam a superioridade do gênero masculino sobre o feminino, promovendo a discriminação, a desigualdade e a opressão das mulheres. O machismo se manifesta em diferentes esferas da sociedade, como na política, na economia, na cultura e nas relações pessoais, e pode ter consequências prejudiciais tanto para as mulheres quanto para os homens que não se encaixam nos padrões rígidos de masculinidade impostos pela sociedade patriarcal.





Eduardo Araújo Teixeira

defina o termo feminismo

"Feminismo" é um termo que se refere a um movimento social, político e cultural que busca a igualdade de gênero e o fim da opressão e discriminação das mulheres. O feminismo promove a ideia de que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos, oportunidades e liberdades, independentemente de seu gênero, e luta contra a desigualdade salarial, a violência de gênero, o sexismo e outros problemas que afetam as mulheres de forma desproporcional. O feminismo também reconhece a diversidade das experiências das mulheres e busca dar voz e representação às mulheres de diferentes raças, orientações sexuais, classes sociais e culturas.





Eduardo Araújo Teixeira

defina o termo "estudos culturais" e sua origem

"Estudos Culturais" é uma disciplina acadêmica que busca compreender a cultura e as relações de poder na sociedade por meio de uma análise crítica de diferentes formas de expressão cultural, como literatura, cinema, televisão, música, arte, entre outras.


A origem dos Estudos Culturais remonta à década de 1950, na Inglaterra, quando intelectuais da Escola de Birmingham começaram a questionar as visões tradicionais da cultura, que eram vistas como formas elevadas de arte e literatura, e a valorizar as formas populares de cultura, como a música, o cinema e a televisão, que eram frequentemente ignoradas ou desprezadas pela elite cultural.


A partir daí, os Estudos Culturais se desenvolveram como um campo interdisciplinar, que envolve a contribuição de diferentes áreas do conhecimento, como a sociologia, a antropologia, a literatura, a comunicação e a filosofia, e que tem como objetivo compreender as relações entre cultura, poder e identidade na sociedade contemporânea.





Eduardo Araújo Teixeira

As coisas que perdemos no fogo, reunião de contos da jovem escritora argentina Mariana Enriquez é um livro de horror/terror/fantástico. Ela, em conjunto com uma série de autoras latino americas (BR incluso) está fazendo o que de melhor se produzem nesses tempos. À abordagem realista, - calcada no presente e na memória recente do ciclo de ditaduras, derrotas e  violências do lado de cá da America - soma-se o horror dos fantasmas, dos serial killers, dos demônios, dos feminicidas, dos suicidas, dos viciados, dos incels confinados, dos pobres que revidam. A cidade é já no presente pós apocaliptica, com bairros decadentes, favelas, entrefronteiras. As mulheres protagonizam, narram, comentam essa realidade perversa que as oprime e tantas vezes as massacra. Os homens são os brutos, canalhas inúteis, objetos do desejo, oponentes, vistos sem condescendência. Alguns contos de configuram como que alegorias, nem todos são brilhantes, mas sempre contundentes. A linguagem é brutalista, a trama dinâmica (coisas acontecem) e estão entranhadas na realidade social, o espaço do terceiro mundo que nao serve tão somente de cenário. Tudo só faz sentido nesse espaço onde o passado escravocrata, a brutalidade das ditaduras, a desigualdade social, a omissão do poder publico e injustiça de toda ordem permanece latente: ferida aberta a emanar sua purulência/pestilência. Se ela põe em pauta todo horror de ser mulher em terras onde o machismo estrutural vige, não abdica de fazer da denúncia matéria tensa mas adensada pela qualidade de sua linguagem, de excelente estratégias literárias como estranhas narrações em primeira pessoa do plural. Esse livro, que fez/faz grande sucesso no Brasil, mostra que a literatura, mesmo nesses tempos de morte do leitor, tem muito a iluminar a realidade com as sombras que projeta sobre a nossa América.




Tokenismo é a prática de fazer apenas um esforço superficial ou simbólico para ser inclusivo para membros de minorias, especialmente recrutando um pequeno número de pessoas de grupos sub-representados para dar a aparência de igualdade racial ou sexual dentro de uma força de trabalho.[1][2][3] O esforço de incluir um funcionário simbólico em uma força de trabalho geralmente visa criar a impressão de inclusão social e diversidade (racial, religiosa, sexual etc.) a fim de desviar acusações de discriminação.[4] O termo tokenismo surgiu nos anos 60 nos Estados Unidos, durante o período de forte luta pelos direitos civis dos afro-americanos. Martin Luther King foi o primeiro a utilizar o termo “tokenismo” em um artigo publicado em 1962: “A noção de que a integração por meio de tokens vai satisfazer as pessoas é uma ilusão. O negro de hoje tem uma noção nova de quem é” 1. O termo provém da palavra “token”, que significa “símbolo” em inglês. 


quinta-feira, 6 de abril de 2023

Redação. TEMA: o poder desestruturante da sexualidade feminina

Mulheres: famosas e difamadas ao longo da história

A sexualidade feminina ao longo da história, por seu poder “desestabilizador”, sempre foi regulada, restringida e controlada pelos homens. 

As mulheres sempre foram usadas como “moeda de troca” nas mais diversas culturas/sociedades. Objetos do desejo daqueles que detém o poder, destituídas de nomes, arbítrio e direitos, decoraram palácios e povoaram haréns, foram raptadas e violadas e, contraditoriamente, a elas foi atribuído os males do mundo (Eva, Lilith, Pandora, Circe etc.) Embora subjugadas, figuram nas páginas da história e na arte como instrumentos de destruição, principalmente por sua sexualidade. Se expõem o corpo, sao consideradas vulgares; se trocam de parceiros, promíscuas; se exprimem abertamente seu desejo, meretrizes. Portanto, são sempre julgadas por suas sexualidades a partir de regras/valores determinadas por sociedades patriarcais.

A virgindade feminina, ainda hoje, se constitui uma espécie de valor moral, como se o hímen conferisse virtude, quando não garantisse felicidade conjugal, já que a mulher pura materializaria a perfeição. As religiões abraâmicas, bem como de outras linhas, tinham a castidade como garantia da linhagem masculina. A gravidez, entendida como fardo fora do casamento, era uma transgressão punida com expulsão, execração pública e até com apedrejamento. Ou seja, muitas vezes a sexualidade da mulher foi (e talvez ainda seja) criminalizada.

Há uma exploração recorrente do corpo feminino nas mais diversas mídias; tal objetificação, contudo, não implicou uma maior liberdade sexual à mulher. Celebridades como Madonna, Beyoncé, Lady Gaga e, no Brasil, Ivete Sangalo ressignificam o ser mulher como transgressora, profissional bem-sucedida, “sexy”, independente e, tudo isso sem se opor — ou ser incompatível — por exemplo, à maternidade. Por isso, um artista como Anitta incomoda, até pela hipersexualidade, a sociedade falocêntrica.

O poder “desestabilizador” do corpo e da sexualidade feminina, na verdade, é uma projeção masculina dos próprios impulsos, desejos e inseguranças. Portanto, o machismo cultural que oprime as mulheres precisa ser combatido. A emancipação da mulher (seu empoderamento) deve ser fruto de seu próprio desejo e demandas. Mais que uma mulher “padrão”, deve se reconhecer sua multiplicidade: da recatada-do-lar à que desce-até-o-chão, todas devem ser respeitadas em sua dignidade.

INT

  Ambiente/Cenário/Contexto: máquina automática de reposição automática de profissionais coisificados Foco: personagem: profissionais à vend...