terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Etimologia

Origem da palavra etimologia

Do grego etymonlogos, etumología, que significa “estudo do verdadeiro” ou “descrição do que é real”.

A palavra “etimologia” se originou a partir da junção de dois termos de origem grega: etymon / étumos, que quer dizer “real” ou “verdadeiro”; e o sufixo logos, que significa “estudo”, “relato” e “descrição.

Assim, atualmente, a etimologia consiste no estudo científico da origem e formação da história das palavras.

A etimologia é um dos ramos estudos na linguística, buscando traçar a evolução do significado das palavras, desde a sua origem.

Muitas pessoas se questionam o motivo de determinada palavra ser escrita com “s” e não com “ss” ou “ç”, por exemplo. As respostas para essas questões se encontram justamente nos estudos etimológicos.

A etimologia das palavras, além do seu aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas na diversidade de vocabulários entre os idiomas de todo o mundo.

ETIMOLOGIA. Scribere, em latim, quer dizer "traçar, marcar com estilo".

'A palavra escrever vem do «lat[im] scrībo, is, psi, ptum, ĕre, "marcar com o estilo (ponteiro ou haste de metal), traçar uma linha, marcar, assinalar, gravar, marcar com cunho, desenhar, representar em caracteres, fazer letras, escrever"; (...) ; f[orma] hist[órica] 1544 screueo».

Escrever significa «representar por meio de caracteres ou escrita» e «expressar-se por meio de escrita»; quer dizer ainda «compor (trabalho literário, científico etc.)» ou «narrar, descrever, contar (algo) por meio da escrita». Em informática, também significa «introduzir (informações) em determinado lugar da memória, em fitas magnéticas ou discos».

[Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss]'

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Interpretação de texto: humor e Gramática


Redação nota mil do ENEM 2019



Leia a reprodução da folha de rascunho da redação de João Pedro Silva Bonfim, de Vitória da Conquista, Bahia. O texto pode ter sido modificado na folha definitiva da prova.

REDAÇÃO

O cinema surgiu como um mecanismo de registro de momentos e tinha um cunho científico, mas, pouco antes do início do século XX, foi apresentado ao mundo como uma arte, além de ser um entretenimento e, ao longo dos anos, ganhou forte repercussão internacional. Foram representados em vídeo personagens famosos, como Mickey Mouse, o Batman, o Superman, entre outros, que conseguiram grande sucesso ao redor do mundo. Apesar disso, o cinema evoluiu e hoje não é apenas uma forma de diversão para as massas, mas também um meio que expõe visões de mundo e consegue formar opiniões de grande valor. Assim, devido aos seus muitos benefícios, é imprescindível que seja democratizado o acesso ao cinema no Brasil.

O cinema cumpre um importante papel de conscientizar as pessoas. O filme "O grande ditador", de Charles Chapllin, por exemplo, traz consciência a respeito do preconceito contra os judeus, pois retrata a Alemanha por volta de 1940, época em que era dominada por um regime nazista, o qual pregava o antisemitismo.

Esse filme também apresenta um contexto que se assemelha ao cenário político atual no Brasil, já que retrata a opressão de um governo ditatorial, fenômeno cujo conhecimento é muito importante na contemporaneidade, uma vez que grupos que defendem o autoritarismo e outras medidas antidemocráticas têm surgido e ganhado espaço no território nacional. Desse modo, os filmes têm grande peso na conscientização do povo brasileiro acerca de problemas, como o preconceito e ameaça à democracia.

Além disso, a sétima arte, como é chamada o cinema, funciona como uma importante fonte de informações. Os documentários, filmes que, como sugere o nome, documentam períodos, acontecimentos históricos e contextos geopolíticos são de extrema importância para a construção de opiniões por parte dos brasileiros. O documentário "Brasil, um país violento", da Rede Globo, como exemplo, traz dados relevantes sobre a violência no país e captura a atenção dos espectadores devido à dramaticidade das cenas. Dessa maneira, os documentários conseguem unir a beleza da arte à transmissão de informação; são, pois, indispensáveis à nação brasileira, haja vista que contribuem sobremodo para a formação do pensamento crítico nacional.

Portanto, em vista da grande relevância que essa arte possui, o governo brasileiro e os shoppings (locais onde os filmes em sua maioria são exibidos), em parceria, devem fornecer universal e democraticamente, cinemas aos brasileiros, principalmente nas zonas rurais, nas tribos indígenas, que queiram acesso aos filmes, nas periferias das cidades e nas favelas, visto que essas áreas foram, historicamente, deixadas à margem da sociedade durante muitas décadas. Tal ação deve ser feita por meio do estabelecimento de salas de cinema próximas a esses lugares. Essas salas, por sua vez, precisarão ter seus ingressos parcialmente custeados pelo governo, de modo a baratear o acesso dos mais pobres às obras cinematográficas. Isso será realizado para que, como consequência, todos os habitantes da nação, ricos ou pobres, tenham acesso digno a essa tão importante forma de arte. Ao fazer isso, o Brasil conseguirá, por fim, democratizar o acesso aos filmes.



[Na Redação, cujo rascunho foi cedido com exclusividade ao CORREIO, João Pedro fez uma abordagem histórica do surgimento do cinema como entretenimento e arte, e destacou que, com o passar dos anos, virou também uma importante plataforma para disseminar informações e formar opinião.]

Baiano nota 1000 na redação do Enem é amante das letras e quer ser médico



João Pedro Silva Bonfim é um baiano único – literalmente. No estado, somente ele conseguiu obter nota 1000 na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 – no resto do país, apenas outros 52 estudantes obtiveram essa nota.

Redação nota 1000 do Enem na Bahia cita Globo, Chaplin e nazismo; LEIA NA ÍNTEGRA

O exame, realizado pelo Ministério da Educação, é utilizado para ingresso em diversas universidades públicas e particulares do Brasil. Na Bahia, no ano passado, foram 395.437 inscritos, e no Brasil – incluindo números do estado – mais de 5 milhões fizeram a prova.

Morador de Vitória da Conquista, sudoeste do estado, o jovem de 19 anos é um amante das letras, sobretudo da gramática, e sonha em ser médico. Por isso, sua vida tem sido dedicada aos estudos, com maior foco na Redação e nas Ciências Naturais.

No Enem, a nota da média geral de João Pedro foi de 755, que pode subir ou diminuir na busca por uma vaga em curso de Medicina em instituições de todo o país, já que o peso das notas varia de acordo com os critérios utilizados por cada instituição de ensino.

“Estou esperançoso de conseguir uma vaga, mas vai depender desses critérios”, comentou João Pedro, que no momento está focado nas provas do vestibular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), nos próximos dias 2 e 3 de fevereiro.

João Pedro possui um ritmo de estudos intenso e dedica a maior parte do tempo aos assuntos de Redação, Biologia, Química e Física – as outras disciplinas, sobretudo de Ciências Humanas, consegue absorver com mais facilidade, mesmo sem tanto empenho.

A dedicação às disciplinas que gosta é tanta, que ele resolveu fazer cursos específicos. Por isso, conseguir a nota máxima na Redação foi consequência de muita pesquisa sobre atualidades e assuntos variados.

Mas nada de exagero: “Faço no máximo uma redação por semana. Tem gente que faz de três a quatro, não acho que dá certo. Prefiro focar na qualidade que na quantidade de redações. Melhor pesquisar mais sobre o tema e, depois, escrever”.



João Pedro também teve boa formação dos ensinos Fundamental e Médio, ambos cursados no Colégio Sacramentinas - um dos mais conceituados da rede privada de Vitória da Conquista.

“Com o curso de redação, onde fiquei de fevereiro a dezembro, fiz textos uma vez por semana e, antes disso, fazia pesquisas variadas sobre o tema, com opiniões às vezes até contrárias, de modo que me favorecia a uma compreensão melhor”, contou.

 No Enem de 2019, o tema da Redação foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, com trechos de textos de apoio, como do artigo “O que é cinema”, de Jean-Claude Bernardet; do texto “O filme e a representação do real”, de C.F.Gutfreind; e ainda do infográfico do periódico “Meio e a Mensagem” sobre o percentual de brasileiros que frequentam salas de cinema, e trecho do texto “Cinema perto de você”, da Agência Nacional de Cinema (Ancine).

Na Redação, cujo rascunho foi cedido com exclusividade ao CORREIO, João Pedro fez uma abordagem histórica do surgimento do cinema como entretenimento e arte, e destacou que, com o passar dos anos, virou também uma importante plataforma para disseminar informações e formar opinião. (Clique na imagem para ampliar)

Rascunho da prova de João Pedro (Foto: Acervo pessoal)



“Portanto, em vista da grande relevância que essa arte possui, o governo brasileiro e os shoppings, locais onde os filmes, em sua maioria, são exibidos, em parceria, devem fornecer, universal e democraticamente, cinema aos brasileiros”, escreveu João Pedro.

Para o estudante, as salas de cinema precisam ter seus ingressos parcialmente custeados pelo governo, “de modo a baratear o acesso dos mais pobres às obras cinematográficas” e, assim, democratizar o contato com os filmes.

Essa foi a quarta vez que João Pedro realizou a prova do Enem – nas duas primeiras, ele não se inscrever em nenhum curso de graduação. E foi a segunda vez que se destacou em Redação, já que no ano passado ele teve nota 980.

Pelas regras do Enem, quando isso ocorre, é porque um dos dois corretores da Redação deu nota 1000 e outro 960; na média acaba ficando com nota final 980.

Amor pelas letras

O gosto de João Pedro pelas letras começou quando ele estava no 8º ano e participou de uma competição escolar em equipe. À época, ele ficou responsável por estudar a disciplina Língua Portuguesa, daí em diante sua dedicação aumentou.

Até então, João Pedro pensava em seguir a carreira de astronauta, um sonho de infância, mas com o amadurecimento decidiu que quer ser Médico, para alegria da sua mãe, Elíude Bonfim, uma assistente social de 52 anos.

“Não foi nada forçado, conversamos sobre as oportunidades de cursos, mercado de trabalho, universidade, e decidimos em consenso que eu iria estudar Medicina, de preferência no campus da Uesb de Vitória da Conquista”, disse o jovem.

Em casa, João Pedro é motivo de alegria para a família. “Desde cedo ele sempre teve muita maturidade com os estudos, sobretudo depois que passou para o 6º ano. A gente nunca teve de ficar em cima para ele estudar”, disse o pai, Antônio Neto Lima Bonfim, 54, professor de Geografia de escolas da rede pública e privada em Vitória da Conquista.

“Ele sempre está ligado nas atualidades, assiste a vídeos sobre realidade virtual, vê noticiários em inglês. Isso faz com que ele tenha um conhecimento de mundo. E ainda tem as pesquisas que ele faz em casa. Meu filho está sempre buscando inovações, e faz Redações com muito esmero”, comentou Lima.

Professor de Redação e dono do curso “Ao Pé da Letra”, Vanderli Marques da Silva, 45, conhecido como Bitty, disse que o apreço de João Pedro pelas letras – bem como pela norma culta da Língua Portuguesa – é um ponto forte.

“Depois que o Enem deixou de cobrar de forma mais incisiva a prova de Língua Portuguesa e a norma culta, muitas pessoas deixaram de se preparar mais para o assunto. Ao contrário de João, que busca fazer a redação com a gramática impecável, e isso é muito importante não só para o Enem, como para toda a vida”, observou.

Nota mil na redação do Enem, pernambucano vê muitos filmes, lê notícias e gosta de filosofia

Thiago foi o único pernambucano a tirar a pontuação máxima na redação. (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)


O único entre os 206.220 candidatos de Pernambuco que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 a tirar tira mil na redação não é um “devorador” de livros, mas ama assistir filmes, ver documentários, ouvir músicas de diversos gêneros e ler notícias. Thiago Nakazone, de 18 anos, consegui a nota máxima nas provas de produção textual do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE), e do Enem. Já aprovado na universidade estadual no curso de engenharia de controle e automação, ele vai agora em busca de uma vaga em arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O resultado do Enem foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta sexta-feira (17). Dos 3,9 milhões de participantes do Enem 2019, apenas 53 participantes a nota máxima. A maioria dos estudantes com mil na redação é de Minas Gerais, que teve 13 textos com a maior nota. Ceará e Rio de Janeiro tiveram seis candidatos com nota mil, cada. Por outro lado, o Enem 2019 teve 4% dos participantes com nota zero na redação. Ao todo, 143.736 candidatos zeraram a prova. Os principais motivos para nota zero foram redações em branco (56.945), fuga ao tema (40.624) e cópia do texto motivador (23.265). A média ficou em 592,9, superior à registrada em 2018, que foi 522,8.

Na prova, que tinha como tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, Thiago Nakazone, aluno do Colégio Boa Viagem (CBV), denunciou a elitização do cinema no país. “Argumentei que os ingressos são caros e que a maioria das salas de cinema está nos centros urbanos”, disse. Para iniciar o texto, o estudante mencionou o Cinema marginal, um movimento cinematográfico brasileiro que se propagou pelo país entre meados de 1968 e 1973. “Não costumo ler muitos livros, apesar de gostar de obras de suspense, mas consumo muita notícia e gosto muito de ver filmes”, contou.

Professora de redação de Thiago no cursinho, Fernanda Bérgamo ressaltou que o interesse do estudante por diversas artes e pela filosofia foram determinantes. “A nota mil para um candidato de 18 anos, que conseguiu esse resultado ainda no terceiro ano do ensino médio, mostra que a dedicação leva ao êxito. O que sempre chamava a minha atenção era que, nas aulas, ele sempre corrigia na redação seguinte as falhas que havia cometido na anterior”, afirmou.



Outro destaque em Pernambuco foi a estudante Fernanda Nascimento, 18 anos, do Colégio Núcleo. Ela, que foi aprovada em primeiro lugar no curso de direito da UPE pelo SSA, conquistou a nota máxima na prova objetiva de linguagens, códigos e suas tecnologias. De acordo com o balanço do MEC do Enem 2019, a maior pontuação nessa área do conhecimento foi de 801,7. “A prova deste ano foi mais direta, com textos menores, então eu não sabia como eu tinha me saído quando terminei o exame”, disse a aluna que também vai tentar uma vaga em direito pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), desta vez na UFPE.

Resultado de todas as áreas do conhecimento:

Linguagens

Nota mínima – 322,0

Nota máxima – 801,7

Nota média geral – 520,9


Ciências humanas

Nota mínima – 315,9

Nota máxima – 835,1

Nota média geral – 508,0


Matemática

Nota mínima – 359,0

Nota máxima – 985,5

Nota média geral – 523,1


Ciências da natureza

Nota mínima – 327,9

Nota máxima – 860,9

Nota média geral – 477,8


Nota mil na redação do Enem:


Alagoas: 2
Bahia: 1
Ceará: 6
Distrito Federal: 2
Espírito Santo: 1
Goiás: 4
Maranhão: 1
Mato Grosso do Sul: 1
Minas Gerais: 13
Paraíba: 1
Pará: 2
Pernambuco: 1
Piauí: 1
Rio Grande do Norte: 3
Rio Grande do Sul: 3
Rio de Janeiro: 6
São Paulo: 3

DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Fonte AQUI

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Duas estudantes do Piauí tiram nota 1000 na Redação e comemoram pontuação


O tema da Redação foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”



Não faltam motivos para as estudantes teresinenses Letícia Islávia e Vitória Castro comemorarem nesta sexta-feira (17). Elas fazem parte do seleto grupo que atingiu nota 1000 na Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019. As duas foram alunas do Grupo Educacional CEV, de Teresina.. 

O tema da Redação foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, assunto que os professores consideraram "específico e inesperado".

Ainda eufórica com o resultado, Vitória, 19 anos, conta que citou o livro Cidadãos de Papel, de Gilberto Dimenstein. Nesta obra o autor defende que os Direitos Humanos existem, mas não são respeitados no Brasil. 

“Coloquei de repertório o Cidadão de Papel que fala que muitos cidadãos possuem seus direitos garantidos apenas na teoria, mas que na prática não têm”, conta Vitória. 

Estudante do CEV desde 2015, ela também argumentou que o acesso ao cinema no Brasil é difícil principalmente para quem é pobre e mora longe de capitais. 

“Muitas pessoas não têm acesso ao cinema tanto pela questão do valor, que é exacerbado, quanto pela localização. Muita gente mora na zona Rural e nunca foi”, disse a estudante.

Vitória afirma que é preciso perseverança e paciência para atingir metas. Com uma rotina intensa de estudos a jovem, que deseja cursar Medicina, conta que produzia pelo menos duas redações por semana e que isso contribuiu para atingir nota mil. 

“Eu quero fazer Medicina. Sempre me dediquei muito. Toda semana fazia de duas a três redações e procurava administrar o tempo com as outras matérias que pesam mais para o curso”, disse.

A literatura também foi fator determinante para o sucesso de Vitória. A jovem lembra que desde criança “lia muito” e tinha com hobbie ir para  biblioteca. 

“Sempre li muitos livros, desde pequena gostava de ir para à biblioteca com minha mãe pegar livros para ler e isso facilitou muito meu desempenho na redação”, conta.

Além da literatura, Vitoria defende que quem ter nota mil na Redação do Enem precisa estudar história do Brasil. 

“É preciso focar na história do Brasil. Muitas coisas que aconteçam hoje são reflexos do que aconteceu antes. É importante ter esse embasamento histórico tanto para usar como referência. Também é importante saber filosofia, sociologia e literatura”, orienta.

Letícia comemorou nas redes sociais.




Letícia Islávia Bezerra Silva, tem 19 anos, está viajando de férias e comemorou o feito nas redes sociais. 

Em contato com o Cidadeverde.com ela disse que chegou hoje em Fortaleza com a mãe, a irmã e uma amiga e soube por volta das 9h do seu resultado. “Ainda nem deu tempo de comemorar. Eu tinha gostado da Redação, esperava uma nota boa, mas a gente nunca imagina”, afirma a estudante. 

Aluna estudou no CEV desde 2015 e ainda fez por fora dois cursinhos de redação. “Eu peguei a opinião dos meus professores e fui montando junto com a minha para construir o texto, mas sinceramente não lembro o que escrevi”. 

 Letícia vai tentar uma vaga para Medicina. Esta é a terceira vez que participa do Enem e prefere ficar em Teresina. “Foi duro! Dois cursinhos e ainda a escola... agora é esperar o Sisu e colocar a nota. Quero ficar em Teresina, mas se tiver outras oportunidades vou tentar.  

Letícia agradeceu aos professores e disse que está muito feliz com o esforço. “Felicidade que não cabe em mim... saber que todo esforço, toda tentativa, todas as horas, todas as lágrimas valeram a pena".

"Só gratidão por essa nota!! Obrigada a todos os professores que ajudaram".

O tema da Redação foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, assunto que os professores consideraram "específico e inesperado". 

Fonte NOTÍCIA DIÁRIA
AQUI










terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Paraense tira nota mil na redação do Enem e fala sobre referências culturais

O resultado da prova foi divulgado na manhã desta sexta-feira, 17, para os estudantes que já concluíram o Ensino Médio.



"O projeto do Cine Líbero Luxardo, em Belém, é um exemplo do que o estado já produziu para atender a demanda da democratização ao cinema. Mas infelizmente, é um dos poucos projetos que existem em todo o país". A frase é do estudante Vinícius Adriano Coelho Amaral, de 18 anos, um dos dois únicos paraenses que conseguiram alcançar a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. 

O resultado da prova foi divulgado na manhã desta sexta-feira, 17, para os estudantes que já concluíram o Ensino Médio, e pode ser acessado na página oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).Quando Vinícius entrou no site para ver o resultado, no início da manhã, nem se deu conta de que tinha tirado nota mil na redação. É que a preocupação inicial do estudante foi de fazer a somatória para saber quanto foi a nota final. "A primeira vez que eu olhei a nota, acabei deixando passar um pouco", disse o jovem, em entrevista exclusiva ao jornal O Liberal. "Depois da somatória, foi o momento que eu pude realmente olhar, e foi uma grande surpresa, porque ninguém espera uma nota dessas", completou.

A estratégia utilizada pelo estudante para fazer a redação foi, primeiramente, de identificar os problemas e os obstáculos para a questão da democratização do acesso ao cinema no Brasil, que foi o tema proposto. "Meu primeiro parágrafo de argumentação foi destinado à falta de ação do estado, de que forma o estado negligencia o acesso ao cinema", conta.

Como Vinícius é frequentador do Cine Líbero Luxardo, que oferece ingressos com preços mais acessíveis à população de Belém, esta foi a primeira referência que veio à cabeça dele para defender projetos de incentivo ao acesso ao cinema por parte do poder público. Ele destaca que poderia ter utilizado, também, o Cine Olympia, outro projeto cultural público que oferece entrada franca em suas sessões, fomentando a democratização do acesso ao cinema.

Para alcançar a nota máxima na redação, Vinícius explica que foi fundamental buscar referências culturais para defender seus argumentos. Uma dessas referências foi o livro Ensaio Sobre a Cegueira, do escritor português José Saramago, que narra a história de uma epidemia de cegueira que se espalha em uma cidade, comparando com a falta de sensibilidade da população em relação à democratização do acesso ao cinema. "Depois que eu já sabia fazer uma redação, o que eu precisava era aprimorar meu repertório. Pra isso, foi um ano de muito treino, fazendo duas redações por semana", relembra.

Mesmo com a nota máxima da redação, Vinícius conta que a somatória da pontuação total não deve atender ao curso de Medicina nas universidades federais e estaduais paraenses, que é o seu objetivo principal. Agora, o próximo passo é repetir a rotina de estudos para garantir a tão sonhada vaga. "Mas ter tirado nota mil na redação ajudou muito a garantir minha preparação pro Enem 2020, caso eu não seja chamado esse ano", finaliza o estudante.

De acordo com o Inep, dos quase 4 milhões de participantes do Enem 2019, 53 obtiveram a nota máxima, mil, e 143.736 zeraram a redação. Os principais motivos para nota zero foram: redações em branco (56.945 casos); fuga ao tema (40.624) e cópia do texto motivador (23.265). A média da nota da redação foi 592,9.Em março, os estudantes terão acesso ao chamado espelho da prova, que contém detalhes da correção dos textos e as notas em cada uma das competências avaliadas na redação. Os resultados do Enem foram divulgados ontem (17) e podem ser acessados no aplicativo do exame e na Página do Participante.

Fonte - O LIVERAL - BELÉM - matéria de João Paulo Jussara

FONTE aqui

sábado, 18 de janeiro de 2020

Notas de alguns dos meus alunos na redação ENEM de 2019 (para entrada em 2020)

INT

  Ambiente/Cenário/Contexto: máquina automática de reposição automática de profissionais coisificados Foco: personagem: profissionais à vend...