quinta-feira, 31 de maio de 2018

Uma reflexão inteligente sobre o cidadão evangélico

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quarta-feira, 16 de maio de 2018

UM ELOGIO AO TRABALHO ESCRAVO

[O "artigo de opinião" foi publicado na Folha de São Paulo, a autoria é de Leandro Narloch (cuja obra é O guia politicamente incorreto da História) e traz uma crítica ao combate que o Ministério Público do Trabalho fez ao trabalho análogo à escravidão. Ao ler o artigo, entendemos a que ponto de mediocridade chegou os colunistas do jornal, o mal caratismo, o cinismo da elite branca e racista formadora de opinião. A deformação do real para caber nas exigências da mais extrema exploração capitalista. O Brasil escravocrata berra a cada dia das páginas do jornal, não me espanta se em breve não anunciarem promoção na venda de escravos no país, ou contratação (sem carteira assinada) de capitães do mato. ]




Deveríamos proibir os pobres de ter trabalhos degradantes?
Boa intenção do Ministério Público do Trabalho resulta em menos alternativas para quem já tem poucas [16.mai.2018 às 8h01]


Há duas semanas, o Ministério Público do Trabalho (MPT) fechou casas de farinha de Alagoas e autuou os proprietários por manter 87 pessoas em situação análoga à escravidão. Segundo a denúncia, os trabalhadores ganhavam apenas 4 reais para ralar 200 quilos de mandioca.

Dias depois, houve um protesto dos funcionários — não contra os patrões, mas contra o MPT. Os “resgatados da escravidão” reclamavam do fechamento das empresas. “Queremos nosso emprego de volta!”, diziam cartazes em frente ao MPT de Arapiraca.

O protesto lembra uma afirmação do economista americano Benjamin Powell, um defensor radical do subemprego como um dos fenômenos que mais tiraram gente da miséria nas últimas décadas. No livro “In Defense of Sweatshops”, Powell diz que os ricos, ao se deixarem seduzir por boas intenções e combaterem o trabalho degradante, acabam impondo suas preferências sobre os pobres.

Pensam que ajudam; na prática proíbem os pobres de trabalhar. O leitor deve argumentar que a intenção do MPT não é proibir o trabalho das raladeiras alagoanas, mas obrigar os patrões a oferecer salários melhores. O problema é que, se o custo sobe, a quantidade de contratações caem. Além disso, condições melhores atraem gente mais qualificada para a atividade. Mais concorrentes aparecem para a vaga, excluindo os menos produtivos. Com o tempo, a boa intenção do MPT resulta em menos alternativas para quem já tem poucas.   

Se uma lei impõe uma remuneração maior a uma categoria, o empregador vai escolher o melhor candidato disposto a preencher aquela vaga. Os menos qualificados ficam de fora. Por isso Milton Friedman considerava o salário mínimo “the most anti-Negro law”, a mais racista de todas as leis.

Trabalhadores de casas de farinha reivindicam emprego durante audiência do MPT. Pisos salariais e outras exigências trabalhistas funcionam como o muro que Trump quer construir na fronteira com o México. Barram os pobres, os imigrantes e os discriminados, que em geral têm menos estudo e qualificação.

Isso já aconteceu nas oficinas que fornecem roupas para as principais lojas do Brasil. A ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) monitora desde 2010 toda a cadeia produtiva de suas filiadas, que engloba quase 4 mil oficinas, com o objetivo de erradicar o trabalho escravo. Uma consequência imprevista dessa atitude, como me contou o diretor executivo da associação, foi a saída dos bolivianos dessas fornecedoras. 

Com o plano de juntar dinheiro rápido e voltar para casa, os bolivianos não queriam trabalhar só 8 horas por dia nem pagar INSS e FGTS. Com a regularização das oficinas, também passaram a enfrentar mais concorrência de candidatos brasileiros. O ativismo contra o “trabalho análogo à escravidão” fechou uma porta para os imigrantes.

O economista Walter Williams, negro que na juventude foi ativista do grupo Panteras Negras, encontrou casos na África do Sul e nos EUA em que criação da lei do salário mínimo foi uma tática deliberada dos brancos para impedir a entrada de negros no corpo de funcionários. Tendo que pagar o mínimo exigido pelo sindicato, o empregador contratava os mais qualificados (em geral, os brancos).  

Quem quer ajudar os trabalhadores pobres precisa aumentar suas alternativas de emprego, e não proibi-las. As raladeiras das casas de farinha de Alagoas sabem disso muito bem —ao contrário dos promotores do Ministério Público do Trabalho.

Leandro Narloch: Jornalista, mestre em filosofia e autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, entre outro

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/12/1946819-governo-recua-e-edita-regras-maisduras-sobre-trabalho-escravo.shtml

quinta-feira, 10 de maio de 2018

A memória dos nossos vídeo-games


O Brasil que não muda


TEMA: Crianças sem religião, mais altruistas?


TEXTO MOTIVADOR


Crianças sem religião são mais altruístas, diz pesquisa
Por Carol Castro access_time 22 dez 2017, 11h02 - Publicado em 6 nov 2015, 16h03

Batismo nos primeiros meses de vida, igreja aos domingos e uma crença: passar ensinamentos religiosos aos filhos desde cedo vai transformá-los em pessoas melhores. Mas não funciona bem assim, segundo um estudo americano que mostra que pais sem religiões definidas criam filhos menos egoístas.

Jean Decety, neurocientista da Universidade de Chicago, e sua equipe distribuíram 30 adesivos a mais de mil crianças, de 5 a 12 anos, de seis países diferentes (Estados Unidos, Canadá, China, Jordânia, Turquia e África do Sul). Elas foram orientadas a distribuir quantas figurinhas quisessem a outras crianças da mesma escola ou do mesmo grupo étnico.

Os filhos de pais sem religião definida foram os mais generosos: compartilharam mais adesivos do que as crianças católicas ou muçulmanas. E descobriram ainda que quanto mais velhas, mais egoístas as pessoas ficam.

Os pesquisadores, então, entrevistaram os pais dessas crianças. Queriam ver quanto acreditavam que seus filhos colocavam em prática os princípios morais ensinados. Os religiosos tendiam a apostar mais na generosidade dos pequenos do que os outros – enquanto os testes haviam mostrado justamente o contrário.

Uma das explicações, segundo a pesquisa, é a “licença moral”. Por acreditarem que já fazem coisas boas, do tipo rezar toda noite, as pessoas se permitem cometer alguns “erros”, como ser um pouco egoísta. “É um padrão inconsciente. Eles não percebem que aquilo não é compatível com os ensinamentos da igreja”, explica Decety.

O que vale mesmo é como você usa o que aprendeu – e não quantos livros sobre espiritualidade devorou ou a quantas missas foi no último mês.

FONTE Revista Superinteressante



UM COMENTÁRIO MEU SOBRE O ASSUNTO NO FACEBOOK

Eduardo Arau Acho relativo, prefiro ver o reflexo posterior disto, nos jovens e adultos. Percebo muita angústia existencial em jovens sem religião. Muita. E um sem sentido da vida. Não tem aquela culpa cristã, mas são duros no quesito empatia, no respeito à religião (e opinião dos demais), são muito autocentrados, reduzindo a vida ao ganho material e sucesso. Acham que o mundo lhes deve, e são bem intolerantes à frustração. O índice de ansiedade, depressão, doenças emocionais, tudo desembocando em suicidio subiu bastante neste grupo. Vejam o que está se passando em faculdades públicas e até em escolas de classe media. Muitos suicidas. Especulo que não seja exatamente o fator religião, mas o que tem religião traz em seu bojo. Penso no convívio entre jovens, peno naquele dia para estar com pais num ambiente não de consumo mas de reflexão/comedimento (lembro da missa de domingo), bem como os "encontros de jovens" (dos cursinhos a grupos de jovens). Embora não pensasse assim, hoje vejo que era um momento de reflexão e fortalecimento do sentimento de pertencer a um grupo sem foco escolar/profissionalizante, sem ser para consumo, com base em princípios muito bons. Especulo. Claro que eu acho o espaço do sagrado interessantissimo para o sujeito, mas sei como depois isso pode/foi também subvertido pelos "homens" e seus interesses, tornando o credo bastante utilitário na tal teologia da prosperidade, no aprisionamento em dogmas petrificados, repressão e culpa, mas não sei para vocês, mas não foi isso que me ficou. Entao, sempre que leio "pesquisa diz" boto meu olhar crítico no entorno e reavalio os discursos. abço.

TEMA: A nudez feminina é permitida quando é pra ser consumida por homens.


TEMA: A nudez feminina é permitida quando é pra ser consumida por homens.

TEMA: Sobre os usos do facebook

Texto motivador tirado do facebook de Daniela Bueno:


Já expus à exaustão minha opinião sobre o facebook, que carinhosamente chamo de " facetruque", pois tem cada mágica por aqui, tanto ilusionismo que até Deus duvida! Kkkk

A função do facebook (na minha modesta opinião) é fazer amigos, manter contato com os antigos, formar redes de interesse coletivo, aprender algo, mesmo q superficialmente, dar boas risadas, dar vazão ao nosso lado cientista político #sqn,nosso lado frases de efeito, nosso lado politicamente correto#sqn, nosso lado fotógrafo profissional (já vi várias selfies massa por aqui), quem é feio fica bonito, quem é bonito fica feio-kkkk- brincadeiraaaa- enfim, são muitas as ferramentas para alimentar nosso ego.

Já sai e voltei incontáveis vezes, já deleitei mais de mil "amigos" e agora decidi deixar este perfil apenas para postar assuntos referentes a psicanálise e literatura.

Oportunamente, quando o desejo bater a minha porta farei outro perfil para dar vazão a minha poção maior que significa, "tudo que sou além do ser um ser profission@". Quem me conhece de fato, sabe que habita um alien 👽 dentro de mim, cheio de ideias e mais ideias, todas circulantes, urgentes , velozes , algumas abirutadas, outras bem centradas e articuladas. Sendo assim, espero q sigamos encurtando nossos laços de amizade e q esta ferramenta não sirva apenas para bisbilhotar a vida alheia, que consigamos ser bem mais generosos e criativos do q isso!
Um super 😘... seguirei postando, mas com menos frequência , me ocupo de outros temas por hora. Fui!! ❤️

INT

  Ambiente/Cenário/Contexto: máquina automática de reposição automática de profissionais coisificados Foco: personagem: profissionais à vend...