O humor insurge do inesperado, da quebra de expectativa e, por vezes, pelo nonsense. A ação do pintor com seu cavalete medindo a distância com um lápis, da paisagem, da modelo no nu artístico e da natureza morta nada tem de novo. É um gesto comum na arte da pintura. O quadrinista, no entanto, oculta todo tempo o quadro ou o desenho executado no processo. O humor "salta" justamente no desfecho, quando as obras são expostas numa galeria, com a quebra da expectativa, o riso surge justamente pelo fato de todo o tempo o "artista" estar "desenhando/pintando" o próprio lápis que tinha à mão.
Blogue de Técnica de Redação elaborado pelo professor Eduardo de Araújo Teixeira com fins fundamentalmente educacionais.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
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