Não existe jornalismo isento, o modo que a notícia é apresentada revela sua adesão à determinada ideologia/projeto. Neste processo, a escolha de palavras a serem publicadas determina sua apreensão do leitor. Quem chama "ocupação" de prédios abandonados por sem-tetos de "invasão" está nitidamente expressando sua opinião sobre o ato, e criminalizando o ato.
No caso das duas manchetes apresentadas pela Folha de São Paulo, ambas trazem exatamente a mesma informação, mas para um partido de Esquerda (a ser combatido pelo jornal de Direita), o ato praticado pela Odebrecht recebe a definição de "propina", enquanto para o partido alinhado à tendência política do jornal, ela é definida como "vantagens indevidas".
No caso das duas manchetes apresentadas pela Folha de São Paulo, ambas trazem exatamente a mesma informação, mas para um partido de Esquerda (a ser combatido pelo jornal de Direita), o ato praticado pela Odebrecht recebe a definição de "propina", enquanto para o partido alinhado à tendência política do jornal, ela é definida como "vantagens indevidas".
A abordagem genérica "peemedebista" em lugar do nome do preciso - Michel Temer, altera a percepção de quem lê a notícia.
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