sábado, 15 de julho de 2017

As quatro virtudes cardinais


Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana existem quatro virtudes cardinais/cardeais que polarizam todas as ou­tras virtudes humanas. O conceito teológico destas quatro virtudes foi derivado inicialmente do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão, Santo Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino.

Segundo a Doutrina da Igreja Católica, elas "são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas, que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé. Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e repetidos, são purificadas e elevadas pela graça divina".

As virtudes cardeais são quatro:

A PRUDÊNCIA (“sapientia” ou sabedoria), dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso considerada a virtude-mãe humana;

A JUSTIÇA, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;

A FORTALEZA (força ou coragem) que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;

A TEMPERANÇA (ou moderação) que "modera a atração dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres.












* Essas virtudes "cardinais" não são o mesmo que a trindade de "virtudes teológicas" ou "teologais" da FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE. Juntas, elas englobam o que é conhecido como as virtudes celestiais ou algumas vezes as sete virtudes cardinais.

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