UM NOVO HOMEM PARA UM NOVO SÉCULO
O conceito de masculinidade sofreu uma profunda alteração nas últimas décadas. A possibilidade de expressar mais abertamente os sentimentos, a mudança em relação às parceiras e a explicitação da vaidade são alguns dos principais pontos.
Antigamente, o homem ocupava o centro da família, já que, provedor, era sua função conduzi-la e garantir-lhe segurança/proteção material e física. Se - como herdeiro do patrimônio - esposa, filhos e agregados deviam-lhe obediência, neste universo patriarcal não lhe era permitido fraqueza ou vacilação. Expressar afeto, seja pela esposa ou pelos filhos, era-lhe vetado pelas regras sociais. A livre manifestação de sentimentos atual representou um ganho não só para o sujeito quanto para a família.
Antigamente, o homem ocupava o centro da família, já que, provedor, era sua função conduzi-la e garantir-lhe segurança/proteção material e física. Se - como herdeiro do patrimônio - esposa, filhos e agregados deviam-lhe obediência, neste universo patriarcal não lhe era permitido fraqueza ou vacilação. Expressar afeto, seja pela esposa ou pelos filhos, era-lhe vetado pelas regras sociais. A livre manifestação de sentimentos atual representou um ganho não só para o sujeito quanto para a família.
A
força e o rigor físico sempre foram, por excelência, atributos
masculinos, entretanto, a vaidade de expor o corpo ou de expressar
sedução foi considerada frequentemente inapropriada. Qualquer
indício “menos másculo” era reprimido e combatido. Gel nos
cabelos, perfumes, brincos, cremes, tudo o que era aparentemente
feminino era, portanto, proibido a ele. Sem o saberem, ídolos metrossexuais como os
jogadores David Beckham, Cristiano Ronaldo e o ator Brad Pitt
liberaram a vaidade para os homens do século XXI.
A
mudança masculina mais profunda ocorreu, contudo, na relação homem
e mulher. Embora persistam tensões entre os sexos (ciúmes,
possessividade, assédio e, muitas vezes, violência machista), o
empoderamento feminino exige hoje uma relação mais equâmine entre
os sexos. Isso se traduz numa atitude mais honesta nas uniões, com
decisões conjuntas, divisão das atividades domésticas e maior
companheirismo.
A
expressão nova da masculinidade é resultado de uma relação mais
justa entre os sexos, entretanto, segue ameaçada pelo
conservadorismo sexista de setores retrógrados da sociedade.
Devemos, portanto, combater, por meio do diálogo, informação e
leis, tais dogmatismos “saudosos” da submissão e dependência da
mulher para que não imponham mais padrões de comportamentos que
impeçam a emancipação, também, do homem do século XXI.
[Redação efetuada coletivamente na turma do Maximize Mauá, período noturno (extensivo), enviado por Suellen Queiroz, revisto e publicado pelo Prof. Eduardo em 7.07.2017.]
Nenhum comentário:
Postar um comentário